aplicação terapeutica dos antibioticos monoclonais

APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

DISCIPLINA: Imunologia

NOTA:____________
Assinatura da Professora:______________________________________
Assinatura da Coordenadora:__________________________________

IMUNOLOGIA

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DOS ANTICORPOS MONOCLONAIS

I. INTRODUÇÃO

Anticorpos são proteínas plasmáticas relacionadas com a imunidade humoral. São normalmente produzidas pelo corpo como resposta às infecções por linfócitos B que são parte do sistema imune adaptativo pelo reconhecimento de antígenos. Eles reconhecem certas proteínas localizadas na superfície das células estranhas ou lesadas que são designadas por antígenos. Quando se ligam, este sinal é enviado a outras células no corpo, para matar a célula estranha / lesada.
Desde sua descoberta como componente principal da imunidade, os mecanismos de especificidade e alta afinidade de ligação entre antígenos e anticorpos fez com que pesquisadores aceitassem sua utilização como imunoterápicos.
A união antígeno – anticorpo ocorre quando um anticorpo encontra uma forma complementar, geralmente parte de uma molécula livre ou ancorada na membrana celular. Um antígeno pode ter várias destas formas (epítopos) e ser reconhecido por anticorpos diferentes. Depois de um processo de diferenciação que envolve uma série de rearranjos genéticos, cada linfócito pode reconhecer um único epítopo. Ao encontrar o epítopo específico, o linfócito B prolifera, originando um clone de células secretoras de anticorpos. Cada linfócito pode ser capaz de reconhecer aproximadamente 108 epítopos diferentes, o que explica a eficiência da resposta imune.
Os anticorpos ocupam lugar de destaque na terapêutica de algumas doenças por causa de duas propriedades: especificidade e diversidade.
Esses anticorpos utilizados eram inicialmente policlonais, resultam da ativação de vários clones de linfócitos B, cada um dos quais reconhece um