AP II O intraempreendedorismo
Para fazer uma empresa crescer e se destacar no mercado, em meio à acirrada concorrência é fundamental cultivar novas idéias e hábitos inovadores, como por exemplo, incentivar funcionário/colaboradores que possam oferecer um grande diferencial para a empresa, que possam sentir-se parte do negócio e que, trabalhem com a seriedade e dedicação de um sócio. Esse tipo de colaborador tem um nome: intraempreendedor, que é aquela pessoa que pratica o empreendedorismo, dentro dos limites na organização.
Para conhecer melhor esse tipo de profissional, busquei exemplos de pessoas que em minha opinião, atuam ou em algum momento de suas vidas atuaram como intraempreendedores.
O primeiro exemplo é o de uma mulher, seu nome é Gleice Luciane, que trabalha numa indústria automotiva francesa que produz automóveis sob as marcas Peugeot e Citroën, em Resende – RJ.
Veja sua trajetória: Admitida como estagiária em 2000, no Setor de Engenharia da chaparia, ela enfrentou grandes desafios. Recebeu a demanda de realizar um “estágio-operário”, que consistia em passar cerca de duas semanas realizando um trabalho mecânico e repetitivo no chão da fábrica. Desse estágio, Gleice elaborou um relatório, do trabalho executado em conjunto com outros três operadores pertencentes a este posto de trabalho, que foi considerado excelente. Não demorou um mês para que ela fosse efetivada como Analista de Processos do Setor de Engenharia. Quando assumiu esse cargo, a linha tinha capacidade de produzir 12 veículos por hora, ela conseguiu aumentar seu potencial produtivo para 13,5 e posteriormente, para 16 veículos por hora. O segredo foi sempre envolver todos os operadores do chão de fábrica no planejamento das melhorias, a fim de que eles se sentissem responsáveis pelo sucesso de cada modificação. Gleice recebeu aumentos de salário e de mérito todos os anos, devido seu desempenho e os bons resultados dos projetos, passando de Analista de Processos Pleno para Especialista de Processos,