Análise
Existem três teorias que expõem a relevância ou irrelevância da distribuição dos dividendos aos acionistas, que são elas: teoria da irrelevância de dividendos, teoria da relevância de dividendos e teoria residual de dividendos. 2.1 Teoria da irrelevância de dividendos
A teoria de relevância de dividendos, segundo Lemes Júnior (2005, p. 301) defende "que a política de dividendos não afeta seu valor de mercado, pois este é afetado apenas pela sua capacidade de gerar lucros e pelo risco de seus ativos". Essa teoria afirma que o valor da organização é determinado pela sua capacidade de geração de lucros e pelo risco de seus ativos, entretanto é irrelevante a empresa reter lucros ou os distribuí-los como dividendos.
A aplicabilidade dessa teoria é definida em um mundo perfeito, sem risco, sem impostos, sem custo de transação e sem outras imperfeições do mercado, e por isso a política de dividendos não afetaria o valor da empresa.
A teoria desenvolvida por Miller e Modigliani afirma que o valor da empresa independe da política de dividendos, pois seu ganho é recompensado por meio da ampliação do valor final das ações no período (GROPPELLI & NIKBAKHT, 1999). 2.2 Teoria da relevância de dividendos
A teoria da relevância dos dividendos defende "que quanto mais dividendos forem distribuídos pela empresa, maior será o preço de suas ações e menor será o custo do seu capital próprio".
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As organizações são dependentes dos lucros retidos como fonte de financiamento, e o índice de distribuição de dividendos é um aspecto relevante que influencia no valor percebido dos acionistas. Os agrupamento utilizados por essa teoria é que os dividendos são importantes em condições de incerteza, isto é, os