Análise o pensador o filósofo meditando

Análise O Pensador O filósofo Meditando

Introdução

O Pensador.Escultura de bronze do escultor francês Auguste Rodin[->0].(1880). Paris. O filósofo meditando.Óleo sobre tela.Quadro do pintor holandês Rembrandt (1632). Louvre.

Escolhi as duas imagens em razão da belíssima ação que ambas estão praticando: Pensar. Que evoca subjetivamente o mito do herói sábio. Para mim são exemplos da prática de um gesto poderoso que nos ajuda a analisar nossa mente, fazer reflexões, meditar, ou ainda de imaginar ou ponderar algo que fizemos ou queremos fazer. Muitas vezes temos idéias que vem através do ato de pensar, nos trazendo então, boas ou más lembranças.
Elas nos convidam a pensar sobre o uso inteligente das faculdades mentais. Através desse ato tão maravilhoso, que nos distingui dos animais, podemos até mesmo nos livrar de situações difíceis quando pensamos antes de agir. Nos momentos em que nos encontramos sozinhos, sem ninguém para nos aconselhar ou dar uma luz, recorremos a essa capacidade incrível com o fim de buscar alguma orientação interior. Os dois artistas, em minha opinião, são ótimas referencias para ilustrar o ser humano nessa prática incrível. O homem, em duas fases diferentes da vida, escolhendo pensar, refletir, ponderar. A escultura nos dá aquela sensação de um gesto que pode ser praticado a qualquer momento, em qualquer lugar e até mesmo em dez minutos ou dois. A pintura nos convida a reclusão em lugar confortável, familiar, longe de barulho. Um gesto a ser praticado por dias e até meses. Algo realmente planejado, com propósito estabelecido com o fim de chegar a uma conclusão satisfatória. Quase é possível verificar o filosofo escrevendo um livro, ao final de todo seu período de estudo e análise, com tudo o que aprendeu a partir de suas reflexões. Por isso achei fantástico escolher essas duas imagens. São parecidas no gesto, mas opostas, não apenas na aparência ou na técnica