Análise do livro "A cidade Antiga"

Universidade Católica de Pernambuco Professor: Hermano Rodrigues Disciplina: Humanidade e Transcendência Curso: Direito

William Denner Florêncio

Análise do Capítulo V do Livro: “Acidade antiga” Autor: Fustel de Coulanges

Recife 2015 Introdução

O capítulo V do livro “A cidade Antiga” retrata o funcionamento do parentesco na Grécia e como essa relação influenciou o entendimento de “Agnação” por parte dos romanos, ressaltando a grande importância voltada para os Deuses e para religião, onde ambas refletiam na estrutura familiar.
Na época, desde muito cedo, as crianças eram educadas religiosamente por seus pais, para que fosse dada continuidade a fé depositada em um Deus exclusivo aos membros daquela família e para que os antepassados continuassem sendo lembrados através dos cultos que aconteciam corriqueiramente nas residências.Os mortos eram criaturas sagradas que viviam em túmulos considerados templos e tinham grande influência sobre o grau de parentesco. Era de fundamental importância que os vivos satisfizessem os “manes”, como eram chamados os antepassados.
O posicionamento da família em relação às mulheres, de caráter preconceituoso, porém comum ao tempo em que se passa, pregava que as mesmas não podiam participar diretamente dos ritos por não atenderem aos preceitos que os homens consideravam como básicos para a eficiência daqueles rituais. É nítido que a crença trazia uma série de obrigações e responsabilidades para as partes envolvidas, as quais deveriam mantersempre vivas a tradição deixada por seus ancestrais, para que um dia, pudessem morrer em paz sabendo que todo o