Análise da estrutura de capital
Gianne Bassani de Oliveira1;
[?] Graduanda em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD. Bolsista PIVIC de Iniciação Científica 2011/2012.
Resumo
Com a alteração da Lei n° 6.404/76 em 2007 pela Lei n° 11.638/07, e posteriormente, pela Lei n° 11.941/09, foi inserido no Brasil as Normas Internacionais de Contabilidade, proporcionando as empresas tomar rumos voltados às normas internacionais. Por meio dessas alterações, foi possível a padronização das normas contábeis. O objetivo foi identificar as alterações provocadas pelas NIC no reconhecimento de passivos e patrimônios líquido que influenciaram a estrutura de capital. Utilizou-se de amostra de sete empresas do ramo de alimentos processados, pertencentes ao novo mercado da BMF&BOVESPA. Para o desenvolvimento da pesquisa, buscou informações nas demonstrações financeiras publicadas no período de 2005 a 2010. Os resultados mostraram que as empresas estão se adequando as mudanças e no ano de 2010 notou-se um aumento na conta do passivo, isto é, estão lançando todas as movimentações obrigatórias por lei.
Palavras-chave: Normas de contabilidade; estrutura de capital; convergência contábil, harmonização tributária e empresas de alimentos.
1. Introdução
A estrutura de capital está ligada à tomada de decisão de uma empresa em relação às fontes de capital: próprio e de terceiros, interferindo nas decisões de custos de capital e investimentos. Uma decisão tomada inadequadamente pode ocasionar uma alteração no custo do capital e interferir nos investimentos. Brito, Corrar e Batistella (2007, p. 01) relatam que apesar do tema estrutura de capital ser discutido há cerca de 50 anos, devido a heterogeneidade das evidências empíricas pode-se vir a crer que a estrutura de capital não foi tão explorada comparado aos anos de discussão. Na mesma linha de