Antropologia iii
Ao falar desses conceitos, um dos principais autores vinculados e de extrema importância é Lévi-Strauss. Esse autor é considerado fundador da antropologia estruturalista, onde essa antropologia seria mais preocupada com o objeto estudado e o olhar sobre esse objeto. Aproximava-se da sociologia, dialogando em algumas vezes com a psicanálise, a lingüística e o marxismo, criticava a metafísica e a filosofia de sua época, que propunha uma teoria existencialista, esta que ele considerava como um “excesso de subjetividade”, e prezava por uma teoria com objetividade. Consolida-se com fundador da antropologia estruturalista ao publicar sua obra “As formas elementares de parentesco”, onde discute sobre natureza e cultura, e a questão do incesto. Lévi-Strauss teve sua formação acadêmica na França, mas descobriu sua “vocação” etnográfica, quando veio ao Brasil dar aulas e participou de expedições, onde analisou índios brasileiros da região centro-oeste do país. As missões junto às populações indígenas permitem a Lévi-Strauss reunir os primeiros materiais que constituirão a base de sua tese.
Na obra “Os Argonautas do Pacífico”, Malinowski rompe com a conhecida antropologia de gabinete e inaugura um novo estilo de pesquisa pautado em um diálogo constante entre as descrições etnográficas e a observação participante. Malinowski propõe um método para compreensão de uma mais profunda investigação da vida nativa de modo que o etnógrafo possa compreender a organização social da vida tribal, através da compreensão do ponto de vista nativo. Mauss se aproxima da discussão metodológica iniciada por