Antropologia Cultural
O século XIX é considerado por especialistas na área de Antropologia como o ponto de partida das observações do homem a respeito de sua origem, seus movimento e suas transformações.
Ao contrário do que afirmam alguns, a evolução da antropologia cultural, não deriva do evolucionismo biológico de Darwin, de Lamarck e de tantos outros. Esses criam que as espécies se modificavam, tendo todas elas uma mesma origem (espécie inicial).
A preocupação dos estudiosos de antropologia do referido século não estavam preocupados em provar a evolução, mas se ocupavam de entender porque o homem agia como agia em seu meio.
Nesse sentido, Edward B. Tylor é considerado o pai da etnologia (estudo dos povos ou grupos étnicos, utilizando dados e resultados dos demais ramos da antropologia cultural), por ter sido o primeiro a propor a sistematização dessa matéria.
Em 1871, Tylor publicou seu livro Primitive Culture (Cultura Primitiva), onde procurou, principalmente, mostrar o desenvolvimento da prática religiosa. Foi o responsável pela conceituação do termo “Cultura”, distinguindo-o do de “Raça”. Ele a conceituou como um conjunto complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costumes e várias outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.
Para uma melhor compreensão acerca dessa matéria é importante entender cada um desses termos separadamente. Feito isto, trataremos o que de fato a antropologia cultural aborda.
Antropologia
A antropologia é comumente definida como o estudo do homem e de seus trabalhos. Assim definida, deverá incluir algumas das ciências naturais e todas as ciências sociais. Os antropólogos tornaram como campos principais o estudo das origens do homem, a classificação de suas variedades e a investigação da vida dos chamados povos primitivos.
Segundo Luiz Gonzaga de Mello em seu livro Antropologia Cultural, “a Antropologia é uma das disciplinas mais especializadas e ao mesmo tempo