antissepsia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Atualizado
26/06/2012

MANUAL DE ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS DO HC/UFTM

A. ANTISSEPSIA
1 - INTRODUÇÃO
Antissepsia é o processo de eliminação ou inibição do crescimento dos microrganismos na pele ou em outros tecidos vivos. É realizada através de antissépticos que são formulações hipoalergênicas e de baixa causticidade. Os antissépticos podem ser classificados como agentes bactericidas, devido à sua capacidade de destruir as bactérias nas formas vegetativas ou como agentes bacteriostáticos, quando apenas inibem o crescimento destes microrganismos.
O Food and Drug Administration (FDA) propõem o uso do termo “antisséptico” para identificar os produtos classificados como:
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Preparo pré-operatório da pele do paciente;

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Degermação das mãos e antebraços;

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Produto para lavagem das mãos dos profissionais da saúde.

Nenhuma solução antisséptica é ideal para uso em todas as situações. Segundo
“New and Non Official Drugs” (NND) a seleção de um antisséptico deve considerar algumas propriedades e requisitos:
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Amplo espectro de ação – com ação germicida sobre os microrganismos da microbiota residente e transitória;

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Ação rápida – com efeito germicida no menor tempo possível, dentro de 15 segundos ou em uma única lavagem das mãos;

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Efeito residual – que propicie ação do antisséptico por várias horas após a aplicação do produto;

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Efeito acumulativo – que produza aumento da atividade germicida depois de sucessivas aplicações. Esta característica é especialmente desejável para antissépticos utilizados na lavagem das mãos;

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Baixa toxicidade – que o produto não cause irritação nem sensibilização da pele pelo uso repetido e não-absorção sistêmica;

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Baixa inativação por matéria orgânica – que a ação germicida não seja afetada pela presença de sangue, secreção purulenta ou sujidade;

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Ser estável e não corrosivo;