anticristo

Introdução
O presente resumo concerne a cadeira de Historia da Filosofia Contemporânea II. Ele é constituído por uma descrição das ideias de Nietzsche, especificamente, na obra “O Anticristo”.
Na obra o autor critica a atitude dos cristãos na sua época, principalmente a dos padres. Segundo ele os padres, que se denominam Cristãos, deviam seguir o exemplo deixado por Cristo, mas ao em vez disso eles transmitem uma mensagem errada com vista a satisfazer os seus objectivos e tirar vantagem da situação. Deste modo, o anticristo de Nietzche, pode ser considerado, de outro ponto de vista como “o anti-cristão”.
A obra não contem títulos nem subtítulos, mas ao percorre-la, vão se apercebendo os contornos que o autor dá em relação a matéria. Desde os padres, Cristo, Deus, idealistas, etc, e o resumo segue esta mesma linha de descrição.

O Anticristo
Nietzsche nesta obra vem criticar os cristãos, não cristianismo, mas antes inicia fazendo uma crítica ao espírito moderno “Antes viver no meio do gelo que entre as virtudes modernas […]” (NIETZSCHE, 1985:7), que segundo ele é a causa da forma como os cristãos se apresenta. Afirma ainda que o progresso prometido pela modernidade é uma ideia falsa.
O cristianismo nele é “[…] a religião da compaixão” (NIETZSCHE, 1985:15). Mas esta compaixão leva o homem a perda de poder e causa a multiplicação do sofrimento. Os homens denominaram esta compaixão de virtude, mas tal compaixão em Nietsche é um instinto depressor e contagioso que se opõe a todos os instintos de preservação e aperfeiçoamento da vida, “no papel de defensor dos miseráveis é um agente primário na promoção da decadência” (NIETZSCHE, 1985:16). Tal compaixão, crista é causada pelo pensamento moderno.
A luta não é contra o cristianismo em si, mas contra a atitude dos que se consideram cristãos, que não observam a realidade tal como ela é e passam a colocar as suas esperanças num outro mundo. Esta atitude toda, do cristianismo, idealismo, são uma