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Cap 1: O primeiro capítulo fala da economia de mercado anterior ao capitalismo, ela coexistia como uma economia de subsistência ,em que alguns bens eram produzidos como mercadorias e muitos outros eram para valores de uso. Um camponês daquela época tinha que produzir fibras vegatais, vestuário e tecidos para não apenas seu consumo mais também para consumo da minoria privilegiada. No Brasil, a economia de mercado era puramente de subsistência. As fazendas não produziam apenas uma coisa, mas uma ampla gama de produtos como animais, plantações de cereais, cacau, cana, algodão e etc. O consumo de mercadorias era muito limitado, reduzido a materiais não encontrados localmente e objetos sofisticados, que eram na maioria importados. Nas grandes cidades a economia de mercado era maior, mas mesmo lá, a maioria das famílias criavam galinhas e fabricavam suas vestuárias dentro de casa, o que mostra que as pessoas dependiam em partes, do mercado; já que seu consumo básico estava ligado á economia domésticas. A produção para o mercado era artesanal e realizada por um número pequeno de pessoas, muitas vezes ligada ao parentesco .Regimes de comércio eram muito diversos, mas o mais comum era que produtores do mesmo produto e mesma região se juntasse e organizassem em corporações de ofício, para evitar concorrência mútua. As corporações proibiam inovações técnicas ,pois isto ira favorecer o detrimento dos demais. Esta economia ,característica da Idade Média, até hoje persiste em regiões intocadas pelo Capitalismo.
O capitalismo também é uma economia de mercado, surge como fruto da formação do mercado mundial resultante das Grandes Navegações. O grande capital comercial se lança na expansão deste mercado mundial, o Capital penetra na produção tornando-se manufatureiro. O capital manufatureiro precisava não só do acesso físico aos mercados mas também do acesso econômico, ou seja, da possibilidade de penetrar neles de fora para vender e comprar. No meio disso, surgem as nações