Analise Micro LAres
Atualmente a nossa sociedade, vemos os lares / instituições sociais, como destino à terceira idade ou pessoas que devido à solidão/condições económicas são forçadas a fazer parte integrante deste tipo de estruturas.
Os nossos clientes estão espalhados pelo território nacional, sendo o nosso foco inicial a grande Lisboa. Posteriormente julgamos que o Algarve tem as características sociais / geográficas para ampliarmos o nosso negócio e ganharmos quota de mercado e consistência.
Umas das principais razões para a nossa atividade é o envelhecimento populacional e as dificuldades que as instituições sociais enfrentam involuntária ou voluntariamente em contribuir para um final de vida digno dos idosos que acolhem e acompanham.
O envelhecimento constitui, para as sociedades contemporâneas desenvolvidas, uma questão cada vez mais central, assumindo reflexos, consequências e implicações num espectro cada vez mais amplo e diverso de dimensões da vida social. Com efeito, o envelhecimento, que é “à partida simplesmente demográfico, de transformação das estruturas de população por idade e sexo, transformou-se em problema de economia e de organização social.
As mudanças demográficas iniciadas nos séculos XIX e XX, e cujos contornos se consolidam e expandem neste início de século, nomeadamente no que concerne ao aumento da esperança de vida e no que respeita à quebra generalizada dos níveis de fecundidade e à redução do número médio de filhos por casal, colocam importantes questões do ponto de vista da própria estrutura demográfica e ao nível da sustentabilidade e solidariedade geracional (problemas que portanto obrigam a refletir sobre os modos de organização económica da sociedade).
Globalmente essas mudanças demográficas em causa traduzem-se essencialmente num maior peso da população idosa face ao total da população. Segundo a hipótese média de projeção da população mundial das Nações Unidas, a proporção de jovens continuará a diminuir e atingirá os 21%