Anacarduim ocidentalle

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1. INTRODUÇÃO

O tratamento com o uso de plantas medicinais sob as diferentes formas farmacêuticas sem seus princípios ativos isolados é denominado de Fitoterapia1. Os primeiros registros sobre o uso das plantas medicinais então registrados no Papiro de Ebers elaborado por volta de 1.500 a.C., no Egito Antigo; em aproximadamente 372-285 a.C, Teofratos conseguiu catalogar quase 500 espécies vegetais2. Tido como o Pai da Medicina, Hipócrates (460-361 a.C.) produzia e usava drogas de origem vegetal, construiu o que até hoje, o que é considerado o documento mais claro e completo da antiguidade ao que diz respeito ao uso de plantas medicinais. Porém no século XX deu-se inicio ao processo de desenvolvimento da química orgânica com o isolamento dos princípios ativos e síntese de novas moléculas terapêuticas, as quais superaram o uso das plantas vegetais na terapêutica 2-4. Hoje em dia, as companhias farmacêuticas não dependem exclusivamente das plantas para fornecer a matéria prima para novas drogas. Através da computação, muitas estruturas moleculares puderam ser construídas por meios artificiais, entretanto, as moléculas bioativas encontradas nos vegetais continuam a fornecer indícios muito convincentes, clinicamente testados e reconhecidas para a indústria farmacêutica as trabalhar 4. País com ampla variedade vegetal no mundo, o Brasil tem hoje forte potencial nesse setor. Sob o ponto de vista químico e farmacologia menos e 1% das espécies vegetais foram analisadas7. O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. Diversas espécies de plantas de importância econômica mundial são originárias do Brasil, destacando-se dentre elas o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil (também conhecida como castanha do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba8. Há ainda muitas espécies vegetais desconhecidas, muitas tem ainda de ser identificadas antes que

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