Altares barrocos

De acordo com o livro “A ARTE BARROCA, Como Reconhecer”, do autor Flavio Conti, o Barroco nasceu e se desenvolveu, nos princípios do século XVII, na Roma dos papas, mais que um estilo definido era uma tendência comum a todas as artes: um gosto, em suma”. Em seguida se espalhou pelos países da Europa e pelos países sob a influência desta. O barroco espalhava-se rapidamente, e com ele nasceram numerosas artes. Foi um movimento de ânsia por novidade, amor pelo infinito e pelo não finito, pelos seus contrastes e por sua audaciosa mistura de todas as artes. Formas dramáticas, exuberantes e teatrais, apelavam pelo instinto para os sentidos para a fantasia, queria acima de tudo convencer. Identificar-se a arte barroca, por sua falta de lógica, o seu exagero. Foi mesmo por isso que de acordo com o livro "BARROCO E ROCOCÓ" do autor Germain Bazin a arte do século XVII se chamou barroca, o termo indicava na península ibérica, um tipo de perola irregular e bizarro, acabou por se tornar, em quase todas as línguas europeias, um sinônimo de extravagante, anormal, absurdo e irregular. O critico italiano Milizia , influenciado pelo grande teórico neoclássico Winckemann , escreveu em 1797: O barroco é a última palavra em bizarria; é o ridículo levado ao extremo.
Só depois da publicação de “Renaissance and Baroque”, do crítico suíço Henrich Wolffin , em 1888, deram um significado mais objetivo, definiram como barroca aquela obra em que estavam presentes determinadas características: a procura do movimento quer real (uma parede ondulada, um fonte, de onde a água jorra em formas sempre novas), quer sugerido (um personagem retratado durante uma ação violenta ou sob um esforço); a tentativa de representar ou de sugerir, o infinito (uma alameda que se perde no horizonte, um fresco que simula a abobada celeste, um jogo de espelhos que altera e torna irreconhecíveis as perspectivas); a importância dada às luzes e aos efeitos luminosos na percepção final e na