Alois Riegl

Exercício “Estética, abordagem valorativa, monumentos e Aloïs Riegel – primeira parte”

Para Riegel, um monumento é aquela obra em que o artista através de contextos históricos, artísticos, sociais, tecnológicos entre outros deixa para as próximas gerações algo relativo a sua época deixando um testemunho sobre ela.

Para Riegel, uma obra de arte é aquela obra que possa ser avaliada pelo tato, visão ou audição. Elas apresentam alguma técnica, podendo ser, artesanal, artística e escrita. Elas devem apresentar características que se percebam que o artista teve alguma preocupação quanto a sua forma, cor e concepção.

Um monumento que serve como testemunho de evolução, independente da época, que representa etapas da história da humanidade, seja política, intelectual, econômica, etc. Caracteriza o valor histórico o “motivo” ou a “razão” do monumento ter acontecido em época diferente da atual. Também principalmente a história, todo o processo que pode ter acontecido à obra, por ocasião de sua construção ou depois, a produção intelectual envolvida no monumento, que provavelmente não seja reconhecido pelas grandes massas. O valor histórico é maior quanto menos tiverem sido alteradas suas características.

A relação que se tem entre uma obra de arte e um monumento histórico é que se a obra levar em conta técnicas e materiais específicos de alguma época ela pode ser considerada com valor histórico. Manuscritos antigos também podem ser considerados obras com valor devido as técnicas antigas utilizadas.

Monumentos intencionados seriam aqueles em que o autor tem a intenção de testemunhar com sua obra uma época, ou técnica específicas, tendo-a como testemunho para as próximas gerações, podem ser artísticos ou escritos, por exemplo. O monumento não intencionado é aquele em que o autor não tem essa preocupação mas com o passar do tempo sua obra atinge esse patamar, geralmente reconhecida pela população com maior conhecimento intelectual e cultural.

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