alfabetização emocional
PROF. DRA. DÂMARIS SIMON CAMELO BORGES
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
Até pouco tempo atrás, o sucesso de uma pessoa era avaliado pelo raciocínio lógico e habilidades matemáticas e espaciais (QI). Mas o psicólogo
Daniel Goleman, PhD, com seu livro "Inteligência Emocional", retoma uma nova discussão sobre o assunto. Ele traz o conceito da inteligência emocional como maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas. A maioria da situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas.
Dessa forma, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso.
Quando investigam por que a evolução da espécie humana deu à emoção um papel tão essencial em nosso psiquismo, os sociobiólogos verificam que, em momentos decisivos, ocorreu uma ascendência do coração sobre a razão. São as nossas emoções que nos orientam quando diante de um impasse e quando temos de tomar providências importantes demais para que sejam deixadas a cargo unicamente do intelecto - em situações extremas ou delicadas. A alfabetização emocional, então, torna-se pré-requisito para a formação de um sujeito moral. Nós podemos entender moral como um sistemas de regras e princípios que direcionam o comportamento das pessoas em sociedade, assim, considerar uma pessoa moral pressupõe, por parte do indivíduo, a legitimação do sentimento de obrigatoriedade, no cumprimento de regras que se relacionam ao bem-estar, aos direitos e ao tratamento justo das pessoas, ou seja, uma pessoa só é considerada moral, quando ela assume as regras, ou seja, é direcionada por um controle interno e não por fiscalizações externas. A diferença entre a uma pessoa que tem inteligência emocional e uma pessoa moral é que a inteligência emocional está mais relacionada à competência social, a pessoa sabe o que fazer para obter sucesso socialmente e a pessoa considerada moral assume as regras