Alegorias

2688 palavras 11 páginas
Michel de Certeau: fundamentos de uma sociologia do cotidiano

Alípio de Sousa Filho*

1. Introdução

Michel de Certeau nasceu em Chambéry em maio de 1925. Após sua formação em filosofia, letras clássicas, história e teologia, ingressa na Companhia de Jesus e torna-se padre em 1956. Permanece jesuíta até o final de sua vida. Estudioso dos textos místicos da
Renascença à Idade Clássica, Michel de Certeau se interessará tanto pela história como pela antropologia, lingüística e psicanálise. Participou da Escola Freudiana de Paris, desde sua fundação, em 1964, por Jacques Lacan, até sua dissolução em 1980. Ensinou na Universidade de Paris VIII - Vincennes, de 1968 a 1971, nos departamentos de psicanálise e história, depois na Universidade de Paris VII - Jussieu, nos departamentos de antropologia e ciências das religiões, onde dirigiu, de 1971 a 1978, um seminário de antropologia cultural. De 1978 a
1984, foi professor da Universidade da Califórnia, em San Diego. Em 1984, foi nomeado para ensinar e orientar estudos na École des Hautes Études en Sciences Sociales, onde ofereceu curso sobre o tema “Antropologia histórica das crenças – séculos XVII e XVIII”. Ele morre, em Paris, em 9 de janeiro de 1986.
O autor deixou uma obra densa e coerente, embora toda a diversidade de seus objetos, tendo atravessado a maior parte dos campos de investigação das ciências humanas. A atividade multiforme de professor, conferencista, formador de pesquisadores na Europa, nos
Estados Unidos e na América do Sul (ele esteve no Brasil) e a diversidade de sua obra permitem apenas que, num curto artigo, ofereça-se tão somente uma visão parcial do autor e sua obra.
Michel de Certeau privilegiou, inicialmente, o século XVII como terreno de investigação – sua contribuição à análise histórica –, mas desenvolveu também pesquisas sobre o presente, deixando sua contribuição à análise sociológica. E o fez tratando de objetos que, diferentes quanto à natureza, visavam todos, ao

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