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FELICIDADE: O BEM SUPREMO, NO LIVRO I DA OBRA: ÉTICA A NICÔMACO DE ARISTÓTELES Jocemar Malinoski1 Sinicley da Silva2 Resumo: Nitidamente a ética de Aristóteles é teleológica. Toda ação humana é realizada em vista de um fim. Se, pois, as ações tendem a um fim e este, por sua vez, deve ser um bem soberano, então, o fim último das ações é o bem. Para Aristóteles, o bem soberano é a felicidade, para onde todas as coisas tendem. Ela é caracterizada como um bem supremo por ser um bem em si. Portanto, é em busca da felicidade que se justifica a boa ação humana. Todos os outros bens são meios para atingir o bem maior que é a felicidade. Palavras-chaves: Felicidade. Bem Supremo. Fim. Ética. Racionalidade. Nesta comunicação trataremos o tema da felicidade, precisamente no Livro I da Ética a Nicômacos de Aristóteles. Apresentaremos a felicidade como sendo o Bem Supremo, para o qual todas as ações dos homens tendem. Examinaremos a felicidade como uma finalidade de vida do ser humano, pois é natural que todo o homem busque uma vida feliz e não a infelicidade. Veremos também em que consiste e como o homem realiza a felicidade no pensamento de Aristóteles, no Livro I da Ética a Nicômacos. A felicidade é o bem supremo No início do Livro I da Ética a Nicômacos, Aristóteles afirma que “toda arte e toda indagação, assim como toda ação e todo propósito, visam a algum bem; por isso foi dito acertadamente que o bem é aquilo a que todas as coisas visam” (Aristóteles, 1992, 1094 a, p. 17.). Esta passagem caracteriza a ética teleológica de Aristóteles. É natural, ou seja, faz parte da própria essência do homem direcionar todas as ações para uma finalidade, pois sempre que houver ação, necessariamente haverá uma intenção última. Qual seria esta intenção última para a qual se dirige a ação humana?

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Acadêmicos do Curso de Filosofia da Faculdade Palotina - FAPAS, Santa Maria-RS. Acadêmicos do Curso de Filosofia da Faculdade Palotina - FAPAS, Santa Maria-RS.

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Na compreensão

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