Agrotóxicos

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Agrotóxicos

Os agrotóxicos foram desenvolvidos durante a I Guerra Mundial e usados como arma química na sua II edição. Com o fim da guerra e a falta de alimentos na Europa, estes elementos passaram a ter utilidade como “defensivo agrícola” para diminuir pragas e aumentar a produção. Essa ampliação de produção ficou conhecida como “Revolução Verde”.
Em 1960, o Brasil passou a produzir agrotóxicos, passando a ser um dos cinco maiores consumidores num período de 10 anos. Hoje, o Brasil é o principal consumidor desses venenos que podem ser inseticidas ou herbicidas e se encaixam em duas categorias:
Agrícolas: usado nos setores de produção e armazenamento de alimentos.
Não agrícolas: usados na proteção de florestas nativas, outros ecossistemas ou de ambientes hídricos.
Um exemplo de inseticida são os organoclorados. Estes são os que persistem por cerca de 30 anos no meio ambiente. Atingem o sistema nervoso e causam câncer. Não muito diferente, temos o Paraquat, um herbicida que oferece risco altamente elevado. Ele é capaz de matar qualquer tipo de planta e, quando se trata de humanos, pode causar lesões pulmonares irreversíveis.
Atualmente, de acordo com a OMS, ocorrem 20.000 óbitos por ano devido à manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Esse número, claramente alto, é resultado do uso excessivo que ocorre em tais lugares, com apenas um objetivo e “benefício”: aumento da produtividade, que gera mais renda para os donos de multinacionais e muito mais gastos do governo com saúde. Será que vale a pena?
Bom, se não era mais tão possível exterminar o uso de agrotóxicos, a solução foi limitar a quantidade de uso e fiscalizar o cumprimento da regra. Para isso, foi criado o PARA (Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos). E, nos dias de hoje, os agrotóxicos, para serem produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados devem ser previamente registrados em órgão federal.

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