Agora O Assunto S Rio

Agora o assunto é sério. Independente da dança, o trabalho com consciência é imprescindível, subir no salto não é apenas sobre dar pinta e Divar. Andar no salto, apesar de ser um dos elementos que se envolve no trabalho de dança com o Stiletto, é completamente diferente por que envolve uma outra dinâmica. A gente lida com o peso, estrutura, impacto, qualidade de movimento e assim vai.
De acordo com uma pesquisa do Hospital da Clinicas de Ribeirão preto aponta que altura do sapato interfere na saúde, ou seja, eles inferem na articulação quanto mais alto o salto, principalmente se utilizados por períodos longos, maior o volume residual venoso nas pernas. O sangue que não é bombeado pelas panturilhas e não retorna ao toráx.
"O Sangue arterial rico em oxigênio e nutrientes é bombeado pelo coração dentro das artérias, que são responsáveis por irrigar o corpo e as veias têm a função de levar o sangue de volta para o coração, e dentro delas existem válvulas venosas que direcionam o sangue para cima com ajuda das bombas Plantar e da Panturrilha e o mau funcionamento das bombas ocasiona o refluxo sanguíneo em doenças venosas.
Resumindo quanto maior for o salto menos eficaz esse processo fisiológico natural do corpo, é obvio que ninguém vai ser amputado por dançar no salto e por isso reforço que é importante a escolha do salto, de um trabalho cuidadoso e consciente e um professor que possa direcionar a esse lugar.
Com o salto, os pontos de tensão do corpo durante a dança se acentuam e é preciso atenção pra identificar e ameniza-los pra não se tornar uma questão, como lesões nos pés, joelhos ou lombar.
Um exemplo prático é que o centro de gravidade do corpo é jogado para a frente, e a tendência pra compensar essa inclinação, é empinar o bumbum e jogar o tronco pra trás, ou seja uma hiper-lordose o que compromete a postura. Essa é umas das questões e pra isso ser amenizado é bom atentar pra um aquecimento adequado, alongamento e fortalecimento das musculaturas e articulações