Agenda oculta e Fatores intervenientes na negociação
O objetivo desse trabalho é analisar a agenda oculta no contexto organizacional. A atividade propõe a elaboração de um texto que analise a melhor maneira de lidar com a agenda oculta, levando-se em conta os cuidados a serem adotados, as divergências múltiplas e a formação de alianças, bem como a análise das ações que deverão ser tomadas.
A agenda oculta é um tipo de assimetria de informações de significativa intensidade, que traz em si particularidades que acabam se tornando um entrave significativo para o fechamento de acordos. Sendo assim, torna-se necessário conhecer melhor os elementos que a compõem e a forma para identificá-la e a partir daí, analisar e estabelecer a conduta mais eficaz para obter a concordância do grupo. Um estudo de caso é um bom exercício para isso.
Normalmente, um processo de negociação tem sua pauta definida, de forma que todos os participantes conheçam, mesmo que superficialmente, os pontos a serem negociados e o consenso que se pretende buscar. Quando isso não acontece e o que está sendo negociado realmente não está claramente explicitado, mas dissimulado por outras questões, estamos diante da agenda oculta. Ela pode se formar pelos seguintes motivos: - desejo de se evitar escândalos (assuntos polêmicos que podem causar controvérsias);
- acordos com interesses políticos (disputa de poder);
- resquícios do passado (compensação ou punição por decisões anteriores);
- efeito plateia (jogos de cena).
A moral da história de Esopo demonstra que o passo mais importante em uma negociação em que há a agenda oculta é a identificação da situação. No estudo de caso em questão, o aluno conseguiu perceber que algo não estava coerente e buscou por meio de outras pessoas verificar o motivo da dissonância dos seus colegas. Identificada a possível agenda oculta temos agora de encontrar a melhor forma de tratá-la.
A reação contrária dos colegas de conselho pode ser decorrente das