Administração

Reflexões críticas sobre a teoria de motivação de Maslow
Apartir do conceito de necessidade de Maslow levou alguns atores afirmarem que a motivação é interna, pertence ao mundo íntimo das pessoas, entretanto articulada com o mundo exterior e mediada pela consciência e pelas relações sociais, não é possível falar-se em gratificação sem considerar a inserção e o relacionamento no mundo social.
Ao definir um conceito geral de motivo e tentar descrever padrões de funcionamento dos motivos do homem, ele não conseguiu sustentar a aplicação de conceitos como a homeostase aos motivos culturais, também não conseguiu fundamentar empiricamente sua proposta da dinâmica individual dos fenômenos naturais.
Não se sabe o que leva Maslow crer que a autoestima, por exemplo, é uma necessidade, cuja privação a torna central no mundo íntimo das pessoas e mobilizadora de seu comportamento. E se aceita essa critica, há implicações na sustentação da teoria hierárquica de preponderância de necessidade, onde é aceita idéia de múltipla motivação, e que para ele a mais importante situação é a que envolve ideais, altos padrões de vida, altos valores ou similares.
Se não existisse a preponderância de necessidades, não cabe, portanto tentar criar uma imagem piramidal há que se pensar em um homem que lida com múltiplos anseios, capazes de o mobilizarem, nas diferentes instancias sociais da vida.
A idéia de que as pessoas que vivem em condição de gratificação com suas necessidades básicas têm em vista uma preocupação com o Maslow denomina de Valores S, articulada ao processo de identificação Self, parece ser um bom começo para o entendimento de fenômenos como a motivação do trabalhador voluntário. Distinguindo o voluntário identificado ou metamotivado do voluntário instrumental, aquele que visa alguma recompensa concreta não financeira em seu trabalho.
Maslow repousa no repúdio de transformar o lugar de trabalho, num espaço de realização, gratificação, e que gestores escutem e compreendam as