Administração

1.1 O Escambo
Os primeiros grupos humanos, em geral nômades não conheciam a moda e recorriam às trocas diretas de objetos que se chamava escambo quando precisava de algo que não possuíam.
Esses grupos faziam uma exploração primitiva da natureza e se alimentavam da pesca, caça e coletas de frutos.
Com o surgimento da divisão de trabalho, estruturaram-se primitivos sistemas de troca, que eram realizadas em espécie, produto por produto, produto por serviço, serviço por serviço.

1.2 As Mercadorias-moeda
As primeiras moedas foram mercadorias que deveriam ser suficientemente raras para que tivessem valor e ter aceitação comum e geral.
O gado por exemplo que foi usado com mercadorias-moeda, tinha vantagem por se multiplicar entre uma troca e outra, mas também tinha o risco de perder todo o rebanho em caso de uma doença.
As mercadorias-moeda eram temporais e espaciais, variavam de comunidade para comunidade, época para época, e sofriam grande influencia de grupos e costumes em que circulavam.
Da mesma forma como o escambo é considerado o mais primitivo dos sistemas de troca, as mercadorias-moeda constituem os mais rudimentares dentre os instrumentos monetários conhecidos.

1.3 O Metalismo
Os metais preciosos passaram a sobressair por terem uma aceitação mais geral e uma oferta mais limitada, o que lhes garantia um preço estável e alto. Além disso, não se desgastavam, facilmente reconhecidos, divisíveis e leves. Entretanto, havia o problema da pesagem.
Quase todas as antigas civilizações compreenderam desde logo a importância da moeda e entenderam que os metais reuniam importantes características para serem utilizados como instrumentos monetários. Eles compreenderam que os metais, em sua maior parte, eram raros, duráveis, fracionáveis e homogêneos. E ainda apresentavam um grande valor para um pequeno peso. Essas características impuseram-se, como razões irresistíveis, constituídas por qualidades econômicas e físicas, que acabaram por conduzir os metais