Administração do capital de giro, orçamento e fluxo de caixa

As garantias dão mais segurança e reduzem os riscos nas vendas a crédito ou nas operações de crédito junto a bancos. Elas representam o comprometimento de outras pessoas, físicas ou jurídicas, pela divida assumida ou a definição de bens, que podem ser móveis ou imóveis, que responderão pela divida caso o devedor não consiga pagá-la. Existem dois tipos de garantias, as pessoais ou fidejussórias e as garantias reais. Cite os quatro tipos de garantias reais mais usadas no mercado, dando um exemplo de cada uma delas.

RE: As garantias reais são bens ou direitos de recebimento dados em garantia. Elas recaem sobre bens móveis ou bens imóveis. Os tipos de garantias reais mais usadas no mercado são: Alienação fiduciária, caução, hipoteca e penhor mercantil.

Alienação fiduciária: Geralmente, a alienação fiduciária acontece quando um comprador adquire um bem a crédito. O credor toma o próprio bem em garantia, de forma que o comprador fica impedido de negociar o bem com terceiros. No entanto, o comprador pode usufruir o bem. No Brasil, essa modalidade de crédito é comum na compra de veículos ou de imóveis. No caso de veículo, a alienação fica registrada no documento de posse deste, e no caso de imóvel, é comum que a propriedade definitiva, atestada pela escritura, só seja transmitida após a liquidação da dívida. Em ambos os casos, o comprador fica impedido de negociar o bem antes da quitação da dívida, mas pode usufruir dele.
Exemplo: Você é contemplado em consórcio e faz a compra do bem com a carta de crédito. O objeto comprado fica em regime de alienação fiduciária até você quitar completamente o consórcio, ou seja, a alienação fiduciária garante que caso você não pague o bem o mesmo poderá ser retirado de você para quitar as dívidas.

Caução: É o penhor de um direito não material, tais como letras de câmbio, duplicatas, notas promissórias de terceiros, ações de empresa etc.
Exemplo: Encontramos muito essa forma de garantia em lojas, mercados, hospitais