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A INDÚSTRIA NAVAL – ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL E SUA CONTEXTUALIDADE ESTRATÉGICO-ECONÔMICA

Alexandre da Mota Silveira
Jakeça Sabrina de Lemos Andrade
Luana Lopes do Ramo

RESUMO

A indústria naval está muito forte no Brasil e em Pernambuco foram dados os primeiros passos. Para que algo seja feito, temos que arriscar e erros podem acontecer, foi o caso do estaleiro Atlântico Sul EAS, um investimento muito alto, que gerou milhares de empregos para Pernambuco, que trouxe o maior desenvolvimento da região nos últimos tempos e que está sendo alvo de crítica por causa de falhas ocorridas, principalmente na entrega de seu primeiro navio (João Cândido). Tudo poderia ter sido melhor, mas este fato serviu de aprendizado, para que daqui pra frente os erros sejam corrigidos e o EAS se torne um estaleiro reconhecido e elogiado por todos. Varias soluções devem ser tomadas, dentre elas estão: Trabalhar para que seus contratos não sejam desfeitos e lutar para que os que foram suspendidos voltem atrás; Qualificar mão de obra e só colocar esta mão de obra para trabalhar, quando realmente estiverem preparadas; Investir em tecnologias (em principal, automação); Ser referência no desenvolvimento sustentável; Isto são apenas alguns exemplos que podem ser seguidos para melhorar a reputação do EAS e para que esta fase ruim que ele está passando, seja combatida o mais depressa possível.

Palavras Chave: Indústria Naval Brasileira, Estaleiro Atlântico Sul, Produção de Grandes Embarcações.

INTRODUÇÃO

Este artigo fala um pouco sobre a Indústria Naval Brasileira, que há alguns anos atrás não estava muito bem e em principal sobre o Estaleiro Atlântico Sul. Com a posse do Presidente Lula, novos rumos foram tomados e a partir daí, a indústria naval nacional renasceu e com ela milhares de empregos foram gerados. O Brasil representa hoje cerca de 4% do total da construção naval mundial e temos capacidade de melhorar e muito essa marca. Porém, também precisamos resolver um sério