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338 palavras 2 páginas
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Formação de Professores
Departamento de Letras - Setor de Estudos da Linguagem
Disciplina: Língua Portuguesa III
Professor: Vinicius de Oliveira

1. Camara Jr. (1970) defende – a partir de postulação de três critérios – que os processos de flexão e derivação são totalmente distintos, estando o grau no âmbito da derivação. Com base na análise do fragmento abaixo, demonstre quais os parâmetros usados pelo autor para categorizar como derivativos os sufixos de grau.
“- Mais um feijãozinho? - Um pouquinho.
- E uma farofinha?
- Ao lado do arrozinho?
- Isso.
- E quem sabe mais uma cervejinha?
- Obrigadinho."
(Diminutivos - Luís Fernando Veríssimo - Acesso em 24/05/2012)
2. Comente as afirmações abaixo de Camara Jr (1984), analisando-as criticamente:
I. “a oposição masculino – feminino serve frequentemente para, em oposição entre si, distinguir os seres por certas qualidades semânticas, como para as coisas as distinções como jarro-jarra, barcobarca, etc...”
II. “O que mais podemos dizer, porém, em referência ao gênero, do ponto de vista semântico, é que o masculino é uma forma geral não marcada, e o feminino indica uma especialização qualquer”. 3. Para Gonçalves (2005, p. 148: “ a afixação de –a não constitui mecanismo regular e sistemático em português, pois há numerosas lacunas”. Sufixos de grau “por serem avaliativos (...) são gerais o suficiente para se anexar a uma grande variedade de bases” . “Enfim, tomando por base a generalidade, somos forçados a dizer que o grau é mais flexional que o gênero”. Comente e exemplifique tais indagações.
4. De acordo com Sandmann (1993, p. 26-27): “os morfemas acrescidos de ‘derivatio voluntaria’ deixam a palavra sempre transparente”. Por sua vez, a lexicalização pode manifestar-se em relação ao grau. Já Gonçalves (2005:200) afirma que “em linhas gerais, afixos de gênero, número e grau são passíveis de lexicalização semântica já que podem levar a opacificações de sentidos”.

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