Abordagem histórica da escravidão no Brasil império.

1583 palavras 7 páginas
Aspectos Históricos
Antes de iniciar o contexto do escravismo no Império do Brasil, me parece coerente fazer uma breve explicação de como os caminhos históricos chegaram a tal ponto, visto que a história não se forma instantaneamente, e especialmente neste caso, em que extraímos de uma história extremamente complexa e de certa forma linear sobre o escravismo brasileiro, apenas o período imperial.
No começo do século XVI, os portugueses, recém chegados a nova terra, buscavam formas de extração de recursos e obtenção de lucros massivos.A primeira mão de obra utilizada pelos colonizadores, principalmente no engenhos e atividades extrativistas, foi a mão de obra indígena.Inicialmente, os portugueses, inferiorizados numericamente e ainda tementes em forçar os índios ao trabalho obrigatório, utilizaram do escambo para cativar os nativos ao trabalho.
Com o estabelecimento dos engenhos de açúcar no nordeste brasileiro e da empresa agroexportadora, além da evolução da colonização, fez- se necessária grande quantidade de mão de obra, que aos olhos da Coroa, era abundante nos indígenas.Logo, a escravização dos índios por meio da força foi largamente utilizada.A partir do final do século XVI, houve uma drástica redução na escravidão indígena, dada por diversos motivos, principalmente a oposição da igreja católica, que tinha interesse em colonizá- los por meio dos jesuítas, a dispersão dos índios pelo território, o que dificultava sua captura, a sua fragilidade frente ao trabalho intenso e às doenças trazidas pelos colonizadores, além da alta rentabilidade com que o comércio de escravos africanos se apresentou a Coroa.Contudo,somente em 1757,a escravidão indígena foi proibida oficialmente, através de um decreto do Marquês de Pombal.

“Por exemplo, o grande número de escravos nativos no Brasil ajudou a estimular a economia açucareira da Bahia, mas esse número começou a declinar já nos anos 1570 e no início do século XVII todos os escravos na Bahia eram africanos.

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