Abordagem Comportamentalista

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO. São Paulo. Editora Pedagógica e Universitária LTDA.1986

ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA

2.1. Características Gerais.

Este tipo de comportamento tem como ponto de partida o empirismo, ou seja, mesmo sendo o meio e as experiências vivenciadas conhecidas, considera-se o que foi descoberto. Os comportamentalistas tomam como base para esta conclusão a experiência planejada. Na visão deles a “ciência consiste numa tentativa de descobrir a ordem na natureza e nos eventos. Pretendem demonstrar que certos acontecimentos se relacionam sucessivamente uns com os outros”.

Skiner pode ser considerado como um representante da análise funcional do comportamento, dos mais difundidos no Brasil. Segundo ele, cada parte do comportamento é uma função de alguma condição que é descritível em termos físicos, da mesma forma que o comportamento. p. 20.

Nesta abordagem considera-se o aluno como um recipiente a receber informações e reflexões. “O uso máquinas (através das quais é possível apresentar contingências de maneira controlada) libera, até certo ponto o professor de uma série de tarefas”. No entanto, a educação decorrente disto, se preocupa com aspectos “mensuráveis e observáveis”.

O uso deste tipo de abordagem tem como objetivo fazer com que o professor aprenda a analisar os “elementos do seu comportamento, seus padrões de interação”, a fim de que possa desta forma obter controle sobre eles e modifica-los objetivando assim o desenvolvimento de outros padrões melhores do os adotados.
2.2. HOMEM

O homem é o reflexo do meio onde ele vive, para a utilização de um método científico no campo do comportamento, considera-se que o homem não é absolutamente livre. Na opinião de Skinner os métodos de análise do “comportamento humano partem do pressuposto de que o homem é resultado de condições especificadas, e que uma vez determinadas pode-se prever até certo ponto o resultado que ocorrerá”.

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