Aberraçoes primarias

Procedimento experimental

1. Primeira versão do telescópio

Tendo em conta as características descritas anteriormente: ampliação visual de 2.2×, separação entre lentes de 30 mm e distância da ocular à pupila do olho (íris) de 10 mm, pretende-se determinar as distâncias focais da objetiva e da ocular e caracterizar o sistema em termos das pupilas de entrada e de saída. Em seguida, faz-se a implementação do sistema no OSLO e analisa-se o seu desempenho.

1.1. Mostre que a ampliação pupilar é igual ao inverso da ampliação visual, qualquer que seja a distância da íris em relação à ocular.
1.2. Resolva as equações (6.2) e (6.3) para obter a distância focal da objetiva e a distância focal da ocular.
1.3. Sabendo que ambas as lentes têm uma das superfícies planas e que estas estão viradas uma para a outra, determine os restantes raios de curvatura.
1.4. Sabendo que a pupila de saída deverá coincidir com a íris, determinar a posição e o tamanho da pupila de entrada.
1.5. Verificar se o tamanho obtido na alínea anterior está de acordo com a equação (6.4).
1.6. Sabendo que o diâmetro da objetiva vale 25.0 mm e que o diâmetro da ocular vale 8.0 mm, determine o diafragma de campo, a janela de entrada e a janela de saída do sistema.
1.7. Com base no resultado da alínea anterior, calcule o campo de visão angular do telescópio com base na definição mais usual (ˆangulo formado pelos extremos da janela de entrada e o centro da pupila de entrada).
1.8. Implemente o sistema no OSLO sabendo que a objetiva tem uma espessura de 3.5 mm e a ocular tem uma espessura de 1.0 mm. A primeira lente é feita de um vidro crown de referência N-FK5 e a segunda lente é feita de um vidro flint de referência N-SF57. Tendo em conta que o comprimento do sistema deverá rondar os 30 mm, ajuste a distância entre as duas lentes de forma que o sistema seja afocal. Não se esqueça de incluir a íris do olho. Verifique se a ampliação angular é a esperada.
1.9. Analise as aberrações monocromáticas