ababa

ISETE MARINA LIMA RIZZO

1

CAPÍTULO II - TRAÇÃO E COMPRESSÃO
1. FORÇA INTERNA, NAS SEÇÕES
SUJEITA A TRAÇÃO OU COMPRESSÃO.

TRANSVERSAIS

DE

UMA

BARRA,

Quando nas seções transversais de carregamento externo, surgem apenas cortante (V), o momento flexor (Mf) e nulos), dizemos que a barra trabalha à

uma barra, para equilibrar o forças normais, (o esforço o momento de torção (T) são tração ou à compressão.

São muitas as situações práticas em que uma barra é solicitada pelas extremidades, e para estudar o comportamento dessas barras adotaremos um esquema de cálculo como o da (FIG. II 1.1).

FIG. II 1.1
As forças que internamente surgem na barra, por decorrência do carregamento externo, são obtidas com o método das seções (FIG. II
1.2). Este processo supõe que um corte separa completamente a estrutura na seção desejada colocando em evidência os esforços internos a serem determinados. Uma das partes é escolhida e com o restabelecimento do equilíbrio se determinam os esforços internos.
Nas estruturas planas e solicitadas por cargas que agem no plano da estrutura o equilíbrio fica assegurado se os deslocamentos de translação (horizontais e verticais) e de rotação em torno de um eixo perpendicular ao plano da estrutura forem nulos.
Para a (FIG. II 1.2) as equações de equilíbrio

M  0



V  0

e

são identicamente satisfeitas, restando
H  0 que exprime: o equilíbrio na direção horizontal se efetiva quando um esforço interno axial atuar na direção do eixo da barra com um valor igual a P. Toda vez que o esforço interno necessário ao equilíbrio, for uma força axial perpendicular à seção de corte, será denominada FORÇA NORMAL (N). Neste caso pode-se fazer um número infinito de seções paralelas a esta, uma de cada vez, que continua sendo necessária apenas uma força na direção do eixo da barra, para se restabelecer o equilíbrio.
Matematicamente temos:

H  0  N  P  0 

N  P

CONVENÇÃO
A força