2 Corrente De Fuga
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Parte Experimental
Influência da corrente de fuga no processo corrosivo.
Prof. Vicente Gentil
EXPERIÊNCIA PARA COMPROVAR
INFLUÊNCIA DA CORRENTE DE FUGA NO
PROCESSO CORROSIVO
MATERIAIS
• Eletrodos: ferro (Fe) e cobre (Cu)
• Eletrólito: 100 ml de água destilada, ou potável, contendo 1-2 g de cloreto de sódio, 1g de ferricianeto de potássio e 1 ml de solução alcoólica a
1% de fenolftaleína.
• Corrente contínua: retificador.
FUNÇÃO DOS INDICADORES
• Fenolftaleína.- indicador de área catódica; coloração rósea-avermelhada (em meio alcalino ou básico, presença de hidroxila OH-) confirma área protegida.
• Ferricianeto de potássio.- indicador de área anódica; precipitado azul de ferricianeto de ferro (II) ou ferricianeto ferroso confirma área corroída.
3Fe2+ + 2 Fe(CN)63-
Fe3 (Fe(CN)6)2
Azul
cc e REAÇÕES
• Anodo: oxidação (perda de elétrons)
Fe
Fe2+ +2e
(Fe2+ com ferricianeto de potássio precipitado azul de ferricianeto de ferro (II) ou ferricianeto ferroso). • Catodo: redução (ganho de elétrons)
2H2O + 2e
H2O + ½ O2 +2e
H2 +2OH- (meio não aerado).
2OH- (meio aerado)
OH- (meio básico ou alcalino) com fenolftaleína: coloração rósea –avermelhada.
A esquematização a seguir evidencia o que ocorre quando se tem corrente de fuga proveniente de um sistema de corrente contínua, como tração elétrica, atingindo uma tubulação enterrada:
•
Anodos (A e A´) – coloração azul, áreas corroídas: corrente elétrica convencional abandona o material metálico (trilhos) e penetra no eletrólito.
• Catodos (C e C´) – coloração avermelhada, áreas sem corrosão: corrente elétrica convencional entra no material metálico.
Cabo aéreo
solo
Para começar clicar no amarelo
CONCLUSÃO
A presença de corrente contínua possibilitou, em comparação com a Experiência 1, observar corrosão mais severa e rápida do eletrodo de ferro. E a esquematização evidenciou as áreas anódicas e catódicas resultantes da corrente de fuga atingindo uma tubulação enterrada.