18 Brumario

Neste livro Marx faz uma análise dos acontecimentos num período da França de desenvolvimento de novas ideias políticas e revolucionárias, analisando assim o golpe de estado de Luis Bonaparte. Tal golpe é tratado por Marx como uma cópia do golpe de Napoleão dado na data de nove de novembro de 1799 que no calendário adotado pós 1789 correspondia ao dia 18 de Brumário ,dando esse nome ao seu livro Karl Marx deixa clara a sua abordagem irônica do golpe que Luís Bonaparte realizou, tratando-o como tentativa de copia do golpe aplicado por seu tio.
No começo do livro Marx ressalta o papel indispensável da inspiração em revoluções anteriores para que se possa realizar qualquer revolução que seja, e assim evidencia o papel da Revolução Francesa que alcançou os ideais de seu tempo .Porém afirma que as revoluções passadas só devem criar as condições para as futuras,e essas devem sempre olhar para frente para que possam ter sucesso e não se espelharem no passado. Chegando a conclusão de que as revoluções do século XIX precisam de menos recordações históricas para que não se prendam a limites em sua realização, observa-se essa ideia na passagem “Os homens fazem sua própria historia, mas não a fazem como querem, não fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado”. Marx no início da obra também evidencia a curta duração de tempo das revoluções do XVIII, diferente das do século XIX que perdurariam se aperfeiçoando e insistindo em recomeçarem todas as vezes que necessário para corrigirem seu erro.
No decorrer da obra, Marx deixa claro o domínio da Burguesia que após derrubar a monarquia foi se transformando e se tornando classe dominante sobre sob o proletariado se preocupando assim em conservar essa ordem de supremacia.
Assim Marx exemplifica com as atitudes de Luis Bonaparte o que acontecia com a França após a revolução, e o rumo que esse “domínio burguês” tomaria na França do século XIX.
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