RESUMO LITERATURA

coletivas, em que a rua é a sua principal artéria. A massa é algo que sempre aumenta, em fluxos densos e contínuos pelas ruas, como num mar tumultuoso de cabeças humanas. Ele, que observa da janela, renuncia o interesse pelas coisas do hotel e passa a contemplar a vida do lado de fora. O homem da multidão é aquele que vive com pressa, não se importa com os esbarrões, tem a expressão séria, as sobrancelhas franzidas, gesticulam sozinhos, como que se sentindo solitários justamente pela densidade do agrupamento a sua volta. Cidadezinha qualquer Carlos Drummond de Andrade É interessante que o autor usa a expressão "Eta vidinha besta", criticando a vida no campo em relação ao que acontece na cidade grande. No campo, não há novidade, tudo parece antigo, sem mudanças, torna-se tedioso na visão da vida moderna. Já a cidade faz força centrífuga, isto é, chama e atrai as pessoas para ela, com sua constante inovação. BLOCO II Introdução à teoria da Literatura (A ascensão do inglês) Terry Eagleton Séculos XVII e XIX: a literatura tinha um conceito diferente do que conhecemos nos dias de hoje. Antes, para ser chamada de literatura, ela precisava estar em conformidade com certos padrões das "belas letras", seus conceitos eram ideológicos, apresentando valores e gosto de um grupo. A sociedade e suas práticas, portanto, eram legitimas por um discurso; discurso esse que era legitimado por um poder. Assim, se mudava o poder, o discuso também mudava. A burguesia ascende o poder e…

ramistas. (MAROUZEAU, 1938:19 apud SANTOS, 1994:92) Pode-se dizer, no entanto, que a variação perdura, na prática, para além de fins da Idade Média. Santos ressalta que a falta de critérios de edição para as letras ramistas provoca sérios problemas de transcrição e edição dos manuscritos, já que enquanto uns mantêm incondicionalmente a letra que aparece, seja o ou o , outros as substituem pelo uso que damos atualmente, ou seja, quando vogal e e quando consoante e 5. A…