GENE P53

“guardiões”, devido ao papel vital que a proteína que sintetiza realiza dentro da célula. TP53: o guardião do genoma O gene TP53 localiza-se no braço curto do cromossomo 17 (17p13.1) e possui 11 éxons (região codificante) e 10 íntrons (região não codificante). A fosfoproteína nuclear sintetizada por este gene denomina-se p53, devido a seu peso molecular que é de 53 kilodaltons (kDa). Alterações no TP53 induzem a síntese de p53 mutante, o que ocasiona sérios dados ao ciclo celular, sendo este o motivo para este ser um gene altamente conservado. A maioria das modificações neste gene ocorre entre os éxons 5 e 8, e podem ser de três tipos distintos. As mutações do tipo I são missence que comprometem a ligação DNA-proteína; as do tipo II são missence que rompem a conformação proteica e as do tipo III são null e caracterizam-se por destruir completamente a função da proteína. Aproximadamente 90% das mutações no TP53 observadas em amostras de diversas neoplasias são do tipo I e levam ao acúmulo de p53 no núcleo de células cancerígenas. Apesar de o TP53 ser um dos maiores focos da pesquisa oncológica ele não atua isoladamente na iniciação e progressão das neoplasias, mas sim por relações epistáticas com pelo menos seis genes diferentes, tais como Fox03, p21, XPC e o oncogene MCT-1. Importante frisar que quando o termo “relações entre genes” é citado trata-se da relação entre as proteínas sintetizadas por estes genes e não dos genes em si. A proteína p53 O produto do…

PAPEL DA PROTEÍNA P53 NA PROLIFERAÇÃO NEOPLÁSICA Vanessa de Sousa Cruz Pimenta1, Yandra Cassia Lobato do Prado2, Danilo Rezende e Silva3, Patrícia Almeida Machado4, Eugênio Gonçalves de Araújo5 1 Doutoranda, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Brasil (vanessascpimenta@yahoo.com.br) 2 Pesquisadora Doutora, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Brasil 3 Mestrando, Escola de…

proteínas supressoras em neoplasias malignas - Conhecendo seu papel The suppressor proteins in malignant neoplasia - Knowing their role Las proteínas supresoras en neoplasias malignas- Conociendo su función Maria do Carmo Gouveia Pelúzio1, Ana Carolina Pinheiro Volp2, Isabela Campelo de Queiroz3, Ciro José Brito4, Tatiana Costa Miranda5 Resumo Abstract As neoplasias malignas são resultados das alterações nos genes e proteínas responsáveis pelo controle dos processos de divisão celular…

p27kip e p21Waf1/Cip1, Wee1 e Myt1, além de prevenir a degradação de ciclina D1 por inibir a glicogênio sintase cinase 3β – GSK-3β; inibição da apoptose através da inibinção de proteínas prí-apoptóticas Bim, Bax, Bad, c-Raf e caspase-9; inibição da autofagia e ativação de síntese protéica através da fosfoinativação da proteína tuberina (TSC2), com consequente ativação de mTOR e do complexo de Raptor e ativação de p70 S6k, entre outros. Por outro lado, a fosfatase supressora tumoral PTEN…

descontrolada. Pois, se o dano não for reparado, e se ele afetar um gene que controle a divisão celular ou a morte celular, pode resultar ao câncer. Este trabalho mostrará algumas das proteínas envolvidas em reconhecer o dano ao DNA, repará-lo, e sinalizar à célula para que pare de crescer, estes processos ilustraram que o DNA não é inerte, mas sim uma molécula bioquimicamente ativa. Assim, teremos como objetivo reconhecer: como o câncer pode resultar de mudanças genéticas; que o…

PROTEÍNA P53 E O CÂNCER: CONTROVÉRSIAS E ESPERANÇAS estudos, Goiânia, v. 35, n. 1/2, p. 123-141, jan./fev. 2008. JALSI TACON ARRUDA, BÁRBARA MARIOTTO BORDIN, LANA CRISTINA BUENO MIRANDA, DÉBORA LEMOS MALDI MAIA, KATIA KARINA VEROLLI DE OLIVEIRA MOURA Resumo: um importante instrumento no estudo do câncer são os recentes avanços da biologia molecular, que trouxe como um de seus principais elementos o gene supressor de tumor p53, ao qual é atribuido um papel significativo na…

HPV e Câncer PESQUISA Fotos e Ilustrações cedidas pelos autores Papel Papiloma O Papel do Papiloma Vírus Humano na Carcinogênese Resumo Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva Pesquisador Núcleo de Pesquisas Replicon Departamento de Biologia Universidade Católica de Goiás. am.tc@uol.com.br Marcus Vinícius Teixeira Amaral Pesquisador Núcleo de Pesquisas Replicon Departamento de Biologia Universidade Católica de Goiás marvinius@ig.com.br Aparecido Divino da Cruz,…

|BRCA1 e BRCA2 | |Perda de Heterozigose (LOH) |Genes Supressores de Tumor Imprintados | |Cânceres Herdados e o Modelo “Two-Hit” |Genes que Suprimem Oncogenes ou Influenciam a Transcrição | |Retinoblastoma |Genes que Afetam a Adesão Celular …

Proteína p53 Existem fortes evidências da participação da proteína p53 na supressão da tumorigênese. Além disso, a maioria dos cânceres apresenta mutações no p53 ou defeitos na sua regulação40. O gene supressor de tumor p53 codifica uma fosfoproteína nuclear cuja disfunção contribui para a tumorigênese e a agressividade do tumor41,42. A proteína p53 participa da regulação do ponto de checagem de G1, que tem fundamental importância na manutenção da integridade do genoma, pois permite a…

pontos são afetados, pode ocorrer proliferação celular descontrolada e o câncer. Como os produtos genéticos regulam o equilíbrio vidamorte, as mutações Podem destruir os pontos de verificação e promover transformação das Células em uma neoplasia. Duas classes gerais de genes do câncer foram identificados: Os oncogenes - facilitam a formação do tumor - acelera diretamente a divisão celular Os genes de supressão tumoral - funciona de forma oposta - interrompe o crescimento celular -…