Michelle Perrot

O nó e o ninho Michelle Perrot -- Veja: Reflexões para o futuro -- 1993 A família, tal qual a herdamos do século XIX, está em frangalhos. Isso assusta ? Não, argumenta a historiadora francesa Michelle Perrot. Uma outra está a caminho: a que tenta conciliar a liberdade individual com os laços afetivos do velho lar. Quem fala de pulverização da família moderna faz implicitamente referência a uma idade de ouro situada no passado. Citam-se com freqüência a Idade Média ou mesmo o século…

Georges; PERROT, Michelle. História das mulheres no ocidente. Porto: Edições Afrontamento, 1991. BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 5. ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2007. DUBY, Georges; PERROT, Michelle. História das mulheres no ocidente. Porto: Edições 11 Afrontamento, 1991. FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. 16. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2005. GRIECO, Sara F. Matthews. O corpo, aparência e sexualidade. In: DUBY, Georges; PERROT,…

pluraliza também em um campo diversificado com conotações de múltiplas acepções. Vamos fazer breves reflexões sobre algumas conceituações de poder e dominação, inspirando-se nas definições segundo Weber (1963), Foucault (1990), Bourdieu (1984) e Perrot (1998). Destacando alguns pontos destes conceitos relacionando as questões de gênero e os fatores que permitem o exercício deste poder e de estratégias, e suas repercussões na participação política, sobretudo no que tange as desigualdades…

conselhos, acompanhamentos e revisões. À compreensão e incentivo de um estudo baseado em fontes ainda escassas. À condução primorosa como só um verdadeiro mestre seria capaz. 4 "Na cera mole dos corpos, cada sociedade deixa sua marca." Philippe Perrot 5 Sumário Índice de ilustrações................................................................................................................. 7…

Introdução Antigamente, o quarto em partes era considerado um ambiente público, somente era considerado privado para a burguesia, segundo Michelle Perrot (História dos quartos): No público por se tratar de um local que acomodava varias pessoas, como pais e filhos no mesmo quarto, assim, não sendo raro chegava a acomodar até cinco pessoas na mesma cama, na época os pais não podiam contar com privacidade, então, pediam para que seus filhos se retirassem do quarto quando se ocorriam…

sua história 10. Logo, as mulheres não estavam galgando apenas por um lugar na vida social de seu país, elas estavam querendo acima de tudo escrever sua própria história, desmitificando mitos, relatos e histórias escritas por homens. Para Michelle Perrot a cidadania: É uma noção complexa, polêmica, plural. No sentido amplo, ela significa participação na vida da Cidade (ela própria definida como o conjunto dos cidadãos), gozo dos direitos que são ligados a ela, exercício dos…

Christiane Klapisch que vai trabalhar a história da família na Toscana, no renascimento e Idade Média, Michelle Perrot e sua obra “Os excluídos da sociedade” que vai justamente fazer um estudo sobre pessoas que antes era tachada de improprias para a História. Mona Ozouf estuda os festivais durante a Revolução Francesa, Arlette Farge, Paris no século XVIII e o mundo social e suas ruas. (Klapisch, 1981, Perrot, 1974, Ozouf, 1976, Farge, 1987.) Os homens que vão se destacar na terceira…

para os homens que haveriam de nascer6. E de fato, a rainha de Esparta foi amplamente cantada: conforme ensina Michelle Perrot (1995, p.13) até o século XIX a presença das mulheres no relato histórico foi exígua, exceto aquelas aparecem por sua beleza, virtude ou heroísmo, ou pelo contrário, por suas intervenções tenebrosas ou nocivas. A paradoxal Helena materializa a afirmação de Perrot afinal, a rainha espartana faz parte da história escrita, tanto por sua beleza como por suas ações…

Média, onde o padrão católico é a Virgem Maria e a imagem da ninfa, reflexo do renascimento, em que há a volta para o paganismo mitológico. Quem é a personagem Ofélia? Na peça nós não temos uma visão sobre sua personalidade, ela está “sob custódia” (PERROT, 1980), das visões ideais e opiniões culturalmente marcadas e misóginas de seu irmão e de seu pai, além das opiniões exageradas de Hamlet, quando julga-se traído. POLÔNIO: Tenho uma filha, tenho enquanto for minha (...) (2.2.106) 235 …

pois se tratam de distintas áreas de pesquisa. Ainda no tocante à dicotomia público-privado, a autora Michelle Perrot3 lembra que o “público” no século XVIII haveria passado por um processo de “desprivatização” e se tornado mais um elemento do Estado, enquanto o privado adquiriu importância e valorizou-se como sinônimo de felicidade, assumindo um significado familiar, porém abrangente. Perrot constrói sua assertiva baseada na Revolução Francesa, e a partir dos ideais desse movimento, analisa que