Michelet

por acaso nem por motivos superficiais, mas porque é sempre comparando um ser ao que lhe está mais próximo que melhor se pode delimitar sua "diferença específica”, o que pro­priamente o caracteriza. Segundo um grande historiador do século XIX, Michelet, os animais seriam como nossos "irmãos inferiores" Eles são, na ordem do vivente, os seres mais próximos de nós; e compreende-se que a partir do momento em que a ideia cosmos desmorona, a partir do momento em que a religião vacila e que…

diz sobre a investigação histórica "que ela deve se voltar de preferência para o indivíduo ou para a sociedade" e critica a definição de história de Fustel de Coulanges, a quem não obstante admirava (o "mestre" que reivindica para si, ao lado de Michelet): "a história é a ciência das sociedades humanas", observando que "isso talvez seja reduzir em excesso, na história, a parte do indivíduo". Enfim e sobretudo, u m a parte importante do capítulo v, que permaneceu inacabado e sem…

que buscam as causas últimas de todas as coisas. 43 SARTRE, J.-P. L’existetialisme est un humanisme, Paris: Nagel 1948, p. 37. 44 HEGEL, G. Geschichte der Philosophie; ed. Michelet, Berlin 1840, Teil I, p. 63: “Certamente o sujeito era indivíduo livre, mas se sabia tal somente na unidade com a própria essência: o ateniense se reconhecia como livre somente como ateniense e do mesmo modo o cidadão romano como ingenuus. Mas

diz sobre a investigação histórica "que ela deve se voltar de preferência para o indivíduo ou para a sociedade" e critica a definição de história de Fustel de Coulanges, a quem não obstante admirava (o "mestre" que reivindica para si, ao lado de Michelet): "a história é a ciência das sociedades humanas", observando que "isso talvez seja reduzir em excesso, na história, a parte do indivíduo". Enfim e sobretudo, u m a parte importante do capítulo v, que permaneceu inacabado e sem título definitivo

Bibliografia BENJAMIN, Walter. Rua de mão única, Obras escolhidas II, SP, Ed. Brasiliense, 1993 BRANT, Sebastian. O navio dos tolos . Traduzido por William Gilles e com os woodcuts originais. Londres: A Sociedade In-folio, 1971 FEBRVRE, Lucien. Michelet e a Renascença, São Paulo, Ed. Scritta, 1995 FOSTER, John Bellamy. “posfácio” Defesa da História, Rio de Janeiro, Jorge Zaar Editor, 1999 FOUCAULT, Michel. História da loucura na idade clássica. Tradução de José Teixeira Coelho…

visão eurocêntrica de mundo condiciona o nascimento disciplinar da Historia como pode-se observar, por exemplo, em obras de dois “pais” da disciplina: Michelet e Ranke. Cada um a seu modo, tais autores buscaram reconstruir a história de sua nação como representante máxima da “especificidade” européia; seja por sua face moderna, contratualista (Michelet); seja por sua face romântica, de origem místico-religiosa (Ranke) (Fontana, 1998). Refaz-se, assim, na História, a associação entre…

Francesa, dado que também o movimento bebeu na fonte do Iluminismo. Alguns estudiosos do século XIX aprofundaram essa visão e identificaram nos volumes o triunfo do liberalismo reformador e a reabilitação do trabalho popular. O historiador francês Jules Michelet, por exemplo, exaltava em Diderot a alma e o caráter da revolução. Já o intelectual alemão Karl Marx avançava mais e denunciava o desvio do espírito das Luzes pela classe burguesa. Críticas à parte, a história da Enciclopédia…

”espaço feliz”, o sentido do ”habitar”, os ”devaneios” do morar, os ”arquetipos” da casa. Define assim sua opção hermenêutica na análise da casa: ela e o que protege, guarda, propicia intimidade e solidão. A analogia da casa com um ninho o faz citar Michelet: ”O ninho é a casa construída para o corpo, pelo corpo, tomando sua forma pelo interior”. A casa como vestimenta, ajustada ao corpo. Bachelard mostra como são tênues as fronteiras entre um e outro e como para uma antropologia…

destruí-los. Em Grenoble, às margens do rio Mure, deu-se o encontro , que se tornou antológico. Napoleão apeou de seu cavalo , afastou-se de seus soldados e caminhou solitário na direção dos soldados do rei . E disse então , segundo o historiador Jules Michelet , que descreve a cena heroicamente “ Soldados do 5º batalhão , sou vosso imperador,. Reconhecei-me; se entre vos houver um soldado queira matar o seu imperador aqui estou.” Dito isso, Entreabriu o seu capote cinzento. Nervosos,…

se configurando como a mais eclética. 4 O Renascer da Bruxaria A partir da metade do século XIX, a Bruxaria tornou­se novamente objeto de discussão, graças ao renascer do interesse em mitologia, folclore e magia. Em 1862, Jules Michelet lançou sua obra “A Feiticeira” , na qual falou sobre a sobrevivência dos cultos pagãos nas Idades Média e Moderna e sobre o surgimento paralelo do satanismo. Apesar de importante, as principais intenções…