HISTERIA

A HISTERIA 1 QUADRO CLÍNICO A grande imitadora As manifestações da histeria são múltiplas e variáveis: geralmente reproduzem, na aparência, quase todos os sinais e sintomas da maioria das enfermidades conhecidas: febres, dores, “formigamentos”, sensações estranhas (parestesias), anestesias, hipereseterias, espasmos ou contraturas musculares, incapacidades funcionais (paralisias, cegueira, surdez, gagueira, afonia), ou exarcerbação de funções (por exemplo, a pseudociese ou falsa gravidez com acentuado crescimento do ventre). É tão grande a versatilidade de suas manifestações, que a histeria já foi definida como a “ a grande imitadora”. Sua incidência preferencialmente nas mulhres faz da histeria um distúrbio feminino, embora também ocorra em homens. Uma particularidade dos distúrbios histéricos é que eles se manifestam, preferencialmente:a) no corpo_funções sensoriais e motoras; b) na mente_a consciência vigil, a memória e percepções. Médicos não especialistas tinham , diante da histeria, a impressão de que se trata de farsa ou fingimento, suspeitando que a paciente histérica poderia curar-se imediatamente, se o desejasse, com a “força da vontade”. Essa impressão, totalmente equivocada, tende a despertar nas pessoas uma hostilidade contra a histérica ( confundindo histeria com simulação). Na hiteria, embora se observem, com frequência, certos lucros e vantagens, que advém, secundariamente, a para a enferma, em função da doença, verifica-se, no balanço geral

O que é a histeria? A histeria é uma forma de neurose caracterizada por exagero teatral das reações emocionais e pela conversão de conflitos psíquicos em sintomas físicos. Muitas vezes a histeria dá a impressão (sem ser) de simulação. Quais os sintomas da histeria? Os sintomas da histeria são polifacéticos e podem imitar praticamente qualquer enfermidade. Eles são de dois tipos: sintomas conversivos, constituídos por expressões físicas de conflitos emocionais (paralisias,parestesias,…

Como as estruturas se manifestam na histeria Freud acreditava que o gerador de uma neurose histérica seria, portanto, quando a criança é vítima de uma sedução sexual involuntária por um adulto, consequentemente, essa criança mais adiante apresentaria sintomas, ficava sem voz, paralisada, aparecendo à angústia na tomada e consciência por um fato brutal, caracterizando um trauma. No momento do trauma, o impacto de tal sedução destaca justamente a parte corporal que entrou em jogo,…

Histeria na época de Freud e histeria no laço social contemporâneo PALAVRAS-CHAVE Histeria – Evolução do sintoma histérico RESUMO A falta de um significante feminino sempre provocou nas mulheres uma incômoda sensação de falta de identidade. As histéricas da época vitoriana sofriam porque em uma sociedade neurótica obsessiva que se baseava no interdito, elas não podiam falar; as histéricas da pós-modernidade sofrem porque em uma sociedade em que tudo parece ser permitido, elas não…

• Histeria: quadro mórbido econtrado em jovens do sexo feminino cujos órgão internos nada revelam de anormal, mas que sofrem de intensos abalos emocionais. • Breuer - Anna O > notou estados de "absence" (ausência), em que falava palavras que pareciam surgir em seu pensamento> método hipnótico • Em estado de hipnose, a paciente era incitada a produzir associações com as palavras que havia dito nos estados de ausência> criações psiquicas>tristes fantasias. • Depois de relatar…

Recalque e foraclusão Costumamos dizer que Freud começou pela histeria e Lacan pela paranóia, porque aquele começou com “Anna O” e este com “Aimée”. Trago isso não por uma razão factual, mas conceitual. Trabalhando os casos de histeria, Freud esteve, de preferência, elaborando o conceito de recalque, às vezes, no sentido amplo do termo, no sentido de defesa e, outras vezes, no sentido restrito, ou seja, como uma defesa específica do sujeito histérico. Isso significa que…

Histeria Na Idade Média, as neuroses desempenharam um papel significativo na história da civilização. Surgiam sob a forma de epidemias, em conseqüência de contágio psíquico, e estavam na origem do que era fatual na história da possessão e da feitiçaria. Com o passar dos anos, as histéricas, que em séculos anteriores tinham sido lançadas à fogueira ou exorcizadas, em épocas recentes e esclarecidas, estavam sujeitas à maldição do ridículo. Seu estado era tido como indigno de observação…

A HISTERIA A grande imitadora As manifestações da histeria são múltiplas e variáveis: geralmente reproduzem, na aparência, quase todos os sinais e sintomas da maioria das enfermidades conhecidas; febres, dores, formigamentos, sensações, estranhas paralisias, anestesias, hiperetesias, espamos ou contraturas musculares, incapacidade funcionais, paralisias, cegueira, surdez, gagueira, afonia, ou falsa gravidez com acentuado do crescimento do ventre. É tão grande a versatilidade de suas…

DO CEARÁ CENTRO DE HUMANIDADES CURSO DE PSICOLOGIA PSICOPATOLOGIA CAMILA FONSECA VERASHISTERIA FORTALEZA 2014 CAMILA FONSECA VERASHISTERIA Trabalho realizado na disciplina de Psicopatologia ministrada pelo Prof. Dr. Orlando Cruxen no ano de 2014 na Universidade Federal do Ceará no Curso de Psicologia. FORTALEZA 2014 SOBRE O MECANISMO PSÍQUICO DOS FENÔMENOS HISTÉRICOS Segundo Breuer e Freud (1893), na histeria, geralmente, não se consegue encontrar seu o ponto de partida…

TÉORICA DA HISTÉRIA 1.1 Contribuições pré-freudianas A histeria sempre esteve presente na história da humanidade. Descrições de sintomas histéricos foram encontradas em antigos papiros egípcios que datam de quatro mil anos atrás. Esses documentos descrevem vários sintomas que eram encontrados em mulheres, como por exemplo, dor em diversos órgãos, impossibilidade de abrir a boca, de caminhar e de mexer as mãos. Aliás, a palavra histeria deriva do grego; hystera significa matriz, útero. …