Hannah Arendt Holocausto

Então, ela teve a ideia de incentivar na sala de aula, a leitura do livro “O Diário de Anne Frank”, com o objetivo de proporcionar aos adolescentes oportunidades de fazer comparações dos seus problemas com os vividos por milhares de pessoas no holocausto, na época do nazismo. Após isso ela pediu que escrevessem seus próprios diários, dando oportunidade a cada um de relatar suas próprias experiências, seus medos, suas mágoas, suas angústias, seus sonhos. Encontramos nessas cenas o…

Hannah Arendt (1906-1975), alemã, usou a expressão ‘’banalidade do mal’’ pela primeira vez no julgamento de Adolf Eichmann, conhecido como executor chefe do Terceiro Reich. Hannah fora enviada pelo The New Yorker para fazer a cobertura do julgamento em Israel, onde Eichmann seria julgado por crimes contra a humanidade e crimes de guerra durante a II Guerra Mundial, condenado a morte e enforcado em 1962, como uma exceção da lei Israelita que não prevê pena de morte. Deste julgamento saiu o livro

inclinação desses regimes à ordem. Os estudos sobre o fascismo tendem a demonstrar que o terror, apesar de indispensável nesses regimes, era seletivo e que o grau de consenso alcançado junto à sociedade civil era alto. Nesse sentido, o Holocausto pode muito bem ser entendido como uma maneira de produzir uma maior aceitação do regime junto à sociedade civil por meio do terror contra grupos considerados indesejáveis pela maioria dos cidadãos. Nas palavras de Robert Paxton, “mesmo…

MESMO1 Notas críticas a Modernidade e Holocausto, de Zygmunt Bauman2 Gérard Rabinovitch Filósofo e sociólogo; trabalha no Centre National de Recherche Scientifique; é membro do Espace Analytique de Paris. Tradução de Simone Perelson RESUMO: Gérard Rabinovitch apresenta neste artigo uma leitura crítica do livro Modernidade e Holocausto de Zygmunt Bauman. Através desta leitura, Rabinovitch aborda a tese central do livro — que considera o Holocausto o efeito não de uma…

Adolf Eichmann , que foi um nazista, entre tantos outros milhares, que viveu na época do Terceiro Reich, sob o comando de Adolf Hitler, e que direta ou indiretamente ajudou nos horrores praticados durante aquele período da Segunda Guerra Mundial. O holocausto cometido contra os judeus e à todos os indesejados, certamente foi arquitetado e planejado pelo primeiro escalão da organização nazista, sendo certo que Eichamann nunca ocupou cargos além do terceiro escalão da estrutura do poder de…

PROCESSO DE DESUMANIZAÇÃO DOS JUDEUS COMO FACILITADOR DO HOLOCAUSTO Luiz Eduardo Farias da Silva[1] RESUMO O presente trabalho tem como objeto de estudo o processo de desumanização dos judeus, obra reforçada na Alemanha dos 1920 até o fim da Segunda Guerra Mundial, enquanto o Partido Nazista esteve em evidência no cenário nacional. Compreende-se que o extermínio de cerca de seis milhões de judeus, no que ficou conhecido como Holocausto, foi possível, dentre múltiplos aspectos,…

(outro princípio da teoria da burocratização) limita a visão daquele que executa determinada parte do processo, processo este que foi pensado por outra pessoa com desejos que podem divergir da vontade e dos valores daquele que participa de sua realização. Hannah Arendt ao analisar o julgamento de Eichman em Jerusalém se depara em uma situação extremamente difícil pois como Judia, correspondente do Jornal “The New Yorker” era…

I) Hannah Arendt- Margarethe von Trotta O filme de Margarethe Von Trotta sobre a pensadora política Hannah Arendt (1906-1975) conta com um personagem inusitado: o Pensamento! A luta pelo pensamento transforma o filme de Von Trotta num épico! Saí encantada do cinema e intrigada com a questão: será que as pessoas compreenderam o filme do mesmo modo? Fui ler as resenhas sobre ele e me dei conta, para minha surpresa, de que esta foi, sim, a compreensão de vários críticos[1]. Ora, é muito

Banalidade do Mal é uma expressão criada por Hannah Arendt (1906-1975), teórica política alemã, em seu livro Eichmann em Jerusalém, cujo subtítulo é "um relato sobre a banalidade do mal". A Teoria da Banalidade do Mal é tida como um desafio ameaçador a toda e qualquer sociedade ou cultura. Podemos dizer que esse mal radical surgiu em relação a um sistema, no qual todos os homens se tornaram supérfluos. Da Banalidade do Mal É uma expressão criada por Hannah Arendt (1906-1975),…

O filme O Pianista sob um contexto das obras de Hannah Arendt O filme O Pianista mostra o surgimento do gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para manter os judeus em áreas isoladas do resto da sociedade da capital polonesa. No gueto, os direitos dos judeus eram limitados, suas condições de vida eram deploráveis e eles ficavam restritos a uma pequena área, facilitando sua deportação para os campos de extermínio. O gueto é o retrato da total degradação…