Filosofia A Morte Como Enigma E Simbólicas

Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará Vejamos: Creonte – Preciso me defender! Jamais tomaria o poder. Pra quê? Se quando todos precisam te falar, primeiro se dirigem a mim. E os atendo com atenção.” Ou ainda: “Creonte – Sim, mereceria a morte se ficasse provada a minha culpa.” Nesse mesmo diálogo, Édipo volta a mostrar autoritarismo no que esbarra em direitos tidos como fundamentais: “Édipo - Tomas juízo, pois deves obedecer a quem tem o poder. Creonte - Se mandas mal,…

um furo no real, também chamado de assassinato da Coisa. Mas na mesma medida em que abre um furo no real tem o poder de reconstituí-lo pela palavra. A definição de que o simbólico produz o furo e é capaz de promover, ele mesmo, a restituição simbólica do objeto originalmente perdido, faz com que possamos falar deste período como aquele da supremacia do simbólico em relação ao imaginário, senão vejamos: Nossa doutrina do significante é, para começar, a disciplina na qual aqueles a…

trabalho estabelecendo uma ligação entre o conceito do masculino e a faceta da psiquê humana consciente e ávida por conscientização e através, dela pelo poder, e entre o conceito do feminino e a face oculta sombria e misteriosa, doadora de vida e de morte, que quer dissolver-se em algo maior, que poderíamos chamar de psiquê inconsciente. Observaremos o desenvolvimento desta ligação ao longo de nosso trabalho tentando enfatizar a importância da contribuição da tragédia grega nos…

a subjetividade, o sentimento, a imaginação, a espiritualidade; busca desvendar o subconsciente e o inconsciente nas relações misteriosas e transcendentes do sujeito humano consigo próprio e com o mundo. Numa visão mais ampla, tanto no campo da filosofia e das ciências da natureza quanto no campo das ciências humanas, a desconstrução das teorias racionalistas faz-se notar, seja por meio da física relativista de Einstein, da psicologia do inconsciente de Freud ou das tórias filosóficas…

domésticos (não gostava da forma como os avós paternos tratavam seu pai), criticava o avô que desprezava e, de quem fará publicamente um retrato de violência inusitada, um ano após a morte do pai. Escolaridade de Lacan Lacan recebeu na sua vida escolar uma formação clássica, pouco aberta ao espírito das luzes. Em filosofia, Descartes ocupava o lugar de honra. Fechado à modernidade e centrado num cartesianismo cristão. A partir de 1915 a guerra irrompe na vida monótona da família Lacan.…

Romantismo - não presente em “O corvo” - mas aquilo que o ser humano tem de mais profundo e universal (o seu íntimo). Em clara oposição a uma linguagem literária seca e impessoal, o Simbolismo, carrega uma linguagem, como o próprio nome já nos remete - simbólica, e utiliza-se muito da musicalidade “De la musique avant toute chose” (A música acima de tudo), dizia Paul Verlaine. Através da apresentação do poema “O corvo”, de Poe pretende-se concluir a pesquisa monográfica e…

disso o direito ao divórcio, e a todo filho ilegítimo, adulterino ou abandonado o direito a uma família, a um pai e uma mãe, e assim na sociedade pós-revolucionária aparece os princípios da paternidade adotiva. A partir de 1821, nos Princípios da filosofia do direito, que Hegel descreve uma melhor imagem da relação entre o indivíduo, a sociedade e o Estado. A família passe a ser a base da sociedade, pois o Estado sem esta só poderia lidar com massas despóticas ou tribais. O marido passa…

fabulosas com que se procura dar sentido ao mundo. O mito aparece e funciona como mediação simbólica entre o sagrado e o profano, condição necessária à ordem do mundo e às relações entre os seres. Sob sua forma principal, o mito é cosmogônico ou escatológico, tendo o homem como ponto de interseção entre o estado primordial da realidade e sua transformação última, dentro do ciclo permanente nascimento-morte, origem e fim do mundo. As semelhanças com a religião mostram que o mito se…

portanto, na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador” (CHAUÍ, 2005, p.35). O conhecimento mítico advém das histórias sobrenaturais contadas em linguagem simbólica e imaginária para atribuir sentidos às coisas que o homem não consegue entender. Para Cyrino e Penha (1992), o conhecimento mítico “é expresso por meio da linguagem simbólica e imaginária” (CYRINO; PENHA, 1992, p.14). Vamos ver abaixo um trecho de um conto do escritor mineiro Otto Lara Resende – “O elo partido”:…

(Introdução à metapsicologia freudiana, v.2) Inclui bibliografia ISBN 978-85-7110-255-2 1. Freud, Sigmund, 1856-1939. 2. Sonhos. 3. Psicanálise. I. Título. II. Série. 08-4654 CDD: 150.1952 CDU: 159.964.2 Sumário À guisa de introdução. O enigma . . . . . . . . . . . . . . . . 1. 9 Um mundo arcaico de vastas emoções e pensamentos imperfeitos . . . . . . . . . . . . . . 16 Um sonho de Freud. O fracasso inicial. Acheronta movebo. O sonho e sua interpretação. 2.…