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japonesa, com a adoção parcial ou integral do novo sistema de produção, atingiu índices de crescimento bem acima da média em diversos setores da economia, conduzindo o país a uma fase de prosperidade que chamou a atenção do mundo. Entretanto, o caráter inédito da filosofia de produção foi questionado por apresentar características próximas a alguns princípios do fordismo. Essa forma de produção foi extensivamente estudada e desenvolvida por outras nações, devido aos resultados acima da média na produtividade, nos círculos de qualidade e flexibilidade das operações industriais. Entretanto, nas últimas décadas, as experiências provenientes da gestão e organização das tarefas em outras empresas, apontam para a necessidade de atualização e novo desenho de alguns princípios do modelo enxuto. Com vistas a adaptá-lo às transformações sociais tecnológicas e econômicas ocorridas no ambiente interno e externo das empresas, com destaque para as mudanças ocorridas na década de 2000, os países desenvolvidos também pesquisavam alternativas à produção em massa. Dentre os muitos estudos, a Volvo Company destacou-se ao desenvolver na Suécia, nas décadas de 1970 e 1980, alternativas à forma de se gerenciar e organizar o sistema produtivo, baseado na produção em massa. Estas e outras experiências foram o resultado das iniciativas do Instituto Tavistock, em Londres, ainda nas décadas de 1940 e 1950, por meio dos estudos para harmonizar os aspectos humanos e tecnológicos no sistema…