a seducao da liberdade: cotidiano e contestacao politica no final do seculo XVIII

TRABALHO NA COLONIA DO ESQUEMATISMO EXCESSIVO À RELATIVA COMPLEXIDADE 1-“[...] Uma historiografia que refletia, em última análise, os interesses metropolitanos e os dos grupos dominantes coloniais e posteriormente imperiais [...] sob uma perspectiva simplificadora que já foi chamada de ‘obsessão plantacionista’, não vislumbrava a considerável complexidade econômico-social brasileira.”p. 95. Comentário: em nenhum momento descarta ou desvaloriza a influencia e importância desta relação na economia colonial, mas, nos chama a atenção para outros meios econômicos que estavam entrelaçados a este primeiro. Uma historiografia empobrece que desmerece a a economia do Brasil colônia e destaca a importância dos avanços historiográficos dos últimos anos para a reconstrução da História do Brasil. 2-“Possuir ou não terras e escravos: eis o que, dizia-se, em tempos coloniais classificava ou desclassificava socialmente. Em consequência, a colônia organizava-se com nitidez em torno da dicotomia: senhores escravistas/escravos [...].”p.95. 3-“Nas duas últimas décadas, o desenvolvimento da profissionalização de historiadores e cientistas sociais, o incremento da pesquisa fundamentada em documentações maciças e às vezes seriada, uma percepção da importância das diversidades regionais, enfim o manejo de novas teorias e novos pontos de vista permitiram vislumbrar a racionalidade intrínseca da sociedade colonial [...] e sua complexidade.”p. 96. Comentário: Por meio dessas novas…

A expansão do escravismo para a América pelo oceano Atlântico O comércio transatlântico de escravos, foi marcado inicialmente pelo monopólio português. As primeiras explorações dos portugueses da costa atlântica africana foi na primeira metade do século XV. Um dos motivos dessas explorações foi a busca por ouro, além de buscar um caminho alternativo para as Índias que pudesse quebrar o controle que alguns comerciantes tinham sobre o Mediterrâneo. Os portugueses esperavam também…