“VISÕES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL”
DI PIERRO, Mª Clara; JOIA, Orlando; RIBEIRO, Vera Masagão.
Visões da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. ano XXI, nº 55, novembro/2001. Vista como uma modalidade de educação sem muito a se desenvolver, a educação de jovens e adultos tem se revelado algo essencial, para aqueles que não puderam ter uma educação regular. Considerando que ela pode transbordar além dos muros da escola, tem capacitado a muitos regredir profissionalmente, a ter uma participação mais efetiva como cidadão se assegurando dos seus direito e deveres. Por isso a autora diz que a educação de jovens e adultos deve ser democratizada e daí ela vem enfatizar todos os percursos pelo qual essa modalidade passou, para hoje atingir de forma mais abrangente. A educação de jovens e adultos começou a ser sugerida por necessidade desde a Constituição de 1934, mas só a partir dos anos 40 que ela se constitui como uma política educacional, gerando vários programas e ações governamentais por todo país, tais como: Serviço de Educação de Adultos, Campanha de Educação de Adultos; Campanha de educação rural e Erradicação do Analfabetismo. A campanha citada foi comandada por Lourenço Filho, que com isso pretendia resolver o problema do analfabetismo do adulto e assim aumentar o nível cultural. O que foi possível estabelecer o ensino supletivo integral que nos anos 70 deu espaço para o Mobral. Na campanha seguinte destacou as conseqüências sociais de uma população formada por analfabetos, mas só nos anos 60 viria a ser instituída uma metodologia apropriada, como os métodos de Paulo Freire. Diante do regime militar era necessário formar um adulto crítico, para que se posicionasse diante dos acontecimentos desse período. A partir daí, com o próximo Programa Nacional de Alfabetização de Adultos incorporadas por Paulo Freire, tomaram formas relevantes que foram ocultadas pela repressão do governo.