Ética a Nicômaco, capítulo 9, parte 9 e 10

373 palavras 2 páginas
9. PESSOAS FELIZES PRECISAM DE AMIGOS?
Precisamos de amigos tanto na adversidade quanto na prosperidade.
Homem como animal social, logo, o homem feliz tem que conviver.
Defesa do primeiro ponto de vista: o homem não precisa de amigos porque tem tudo que é bom e sua vida não requer prazeres fortuitos porque é agradável.
Felicidade é atividade que consiste em viver e estar em atividade, e esta, das pessoas boas são agradáveis, e uma pessoa ‘nossa’ é agradável. Podemos observar o próximo como suas ações melhores que as nossas, e as ações de nossos amigos são agradáveis às pessoas boas. Assim precisa-se de amigos, porque é necessário quem contemple suas ações e pessoas amigas e boas tem essa qualidade.
Conviver com outras pessoas permite que a atividade seja contínua e agradável.
O que é bom por natureza, é bom para todos.
O homem é definido pela capacidade de pensar e sentir, se ele percebe que sente, ele pode perceber que pensa, e se percebe o sentir e o pensar, ele estará percebendo que existe, e existir é viver. A vida é algo bom e agradável por natureza, logo desejável. Se as pessoas com excelência moral se comportam bem com relação a si mesmas percebendo o que é agradável e bom, notam que sua própria existência é boa. Um amigo é outro ‘eu’, então se percebo que minha existência é boa, eu desejo isso, logo estarei desejando outro eu, que é um amigo.
Uma pessoa feliz deve ter o que deseja, e um desses desejos é de amigos com excelência moral.

10. DEVEMOS TER TANTOS AMIGOS QUANTO PUDERMOS?
Pessoas que tem muitos amigos tem uma relação supérflua com os mesmos, logo não há necessidade em tê-los.
É difícil conviver com tantas pessoas ao mesmo tempo.
Partilhar tristezas e alegrias com todos é difícil, porque se chora com um e diverte-se com outro. É preciso amigos parar efeito de convivência.
Quem compartilha de suas emoções intimamente com todos os amigos, não é sincera, porque não há como amar muitas pessoas, e uma grande amizade só pode ser

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