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Trabalhadores de obras da Petrobras sentem os reflexos da crise atual
Funcionários de construtoras estão há meses sem receber os salários.
Em algumas cidades, o número de desempregados já passa de 18 mil.

Durante um mês, acompanhamos a rotina de ex-trabalhadores da Comperj, uma das maiores obras em andamento da Petrobras. Com salários atrasados, eles passam o dia na porta da sede da empresa, no centro do Rio de Janeiro.
Ao longo de 2014, os funcionários fizeram e registraram diversas paralisações em frente à obra. Muitas terminaram em confronto.
As obras do Comperj ficam a 70 quilômetros do centro do Rio. O complexo abrigaria duas refinarias e uma unidade petroquímica, mas apenas uma das refinarias está em obras e os custos de construção já passaram de 6 bilhões de dólares para 13 bilhões de dólares.
Alguns funcionários continuam contratados, de carteira assinada, mas não recebem salário nem têm acesso às obras. São 2.500 trabalhadores na mesma situação.
Na cidade de Itaboraí, o comércio sente os reflexos da crise. Há muitos imóveis sendo vendidos ou alugados a preços baixos.
A construtora Alumini, que está em recuperação judicial, afirma que tem até 12 meses para pagar as dívidas trabalhistas e reclama que a Petrobras deve R$ 1,2 bilhão referente a aditivos de serviços já executados.
A Petrobras informa, em sua página na internet, que rompeu o contrato com a Alumini por uma série de descumprimentos da contratada, como lentidão na prestação de serviços e não pagamento de obrigações trabalhistas.
A Alumini foi contratada para as obras do Comperj e de Abreu e Lima, em Pernambuco.

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