O vídeo

O vídeo “The freakonomics of crack dealing” criado por Steven Levitt retrata uma pesquisa feita por Sudhir Venkatesh que durou 10 anos, sobre as gangues dos Estados Unidos, desde o nível mais baixo até o mais alto, chegando a conclusão de que participar de uma gangue ou mesmo vender drogas para uma gangue pode ser considerado o pior emprego desse país.
Na década de 80, um líder de uma gangue era muito bem visto e muito respeitado, porém eles ainda não possuíam um meio de ganhar dinheiro, pois a maconha era um produto muito barato e para se vender cocaína era preciso conhecer pessoas brancas e ricas, mas nessa época os participantes das gangues não conheciam esse tipo de pessoa. Assim, surgiu o Crack, o qual acabou sendo uma inovação incrível que se espalhou por toda a cidade, o efeito durava muito pouco e assim que ele acabava o desejo das pessoas era se drogar de novo e de novo tornando-se a comercialização do crack um ótimo mercado para os líderes das gangues.
A partir disso, Steven comparou a organização das gangues com a organização do McDonald’s, podendo concluir que suas estruturas são muito parecidas devido ao modelo do regime de concessões, são empreendedores. As pessoas que gerenciam as gangues locais são como as que gerenciam o McDonald’s, controlam a gangue e obtém essencialmente o lucro ou prejuízo, dependendo do andamento do negócio. O grupo que mais apresenta igualdade é o da base, onde estão quase todas as pessoas dessa organização, que na maioria das vezes são adolescentes correndo perigo para fazer a comercialização da droga, sendo que os mesmos poderiam estar trabalhando no McDonald’s, considerando-se assim o trabalho de uma gangue ruim, pois além do salário ser baixíssimo, as pessoas ficam expostas a muitos perigos. Para que as mesmas permanecessem nesse trabalho, eles aplicavam o “diferencial da compensação’’, ideia de que o aumento de salário que um trabalhador demanda para deixá-lo indiferente entre fazer duas tarefas.
Surgiram assim as