O veneno esta na mesa

RELATÓRIO SOBRE O DOCUMENTÁRIO: O VENENO ESTÁ NA MESA

O documentário refere-se a questões de contaminações e as causas graves ocasionadas a saúde humana pelo uso sem controle de agrotóxicos no sistema produtivo brasileiro de monoculturas atual e pelo uso de sementes transgênicas.
O documentário apresenta a evolução do mercado de agrotóxicos após a Segunda Grande Guerra Mundial, devido à expansão das fronteiras agrícolas, principalmente a produtividade nos países progressistas. O que todos chamaram de “Revolução Verde”, ao qual trouxe a monocultura e defendia a troca do homem pela máquina alegando obtenção de maiores índices de produtividades, para que pudesse ter maior produção de alimentos para abastecimento da população mundial. Com isso, o uso de transgênicos fez com que surgissem vários tipos de agrotóxicos, e assim a tal “Revolução Verde” substituiu a cultura da agricultura tradicional na grande maioria das pequenas propriedades. O pequeno camponês ficou assim refém dessas grandes indústrias, pois uma vez usando as sementes transgênicas devem pagar os royalties para a empresa que detém da tecnologia, pois essas possuem patentes, e o agricultor não pode produzir suas próprias sementes, tendo que pagar pelas sementes a cada safra, são assim, controlados e fiscalizados.
A divulgação das sementes transgênicas nos anos setenta e oitenta fez com que as sementes “crioulas”, fossem desaparecendo, a “Revolução Verde” trouxe muitos danos como a perda de biodiversidade, uma grande poluição do solo, dos recursos hídricos e do ar devido o intenso uso de agrotóxicos, mais o principal deles que é mostrado no documentário é a enorme presença destas substâncias nos alimentos que são consumidos pela sociedade. Desde 2008 o Brasil bate todos os recordes mundiais na utilização indevida desses venenos, faz se uma estimativa que cada brasileiro consome mais de cinco litros de agrotóxicos todos os anos. Esses produtos começaram a ser usados para garantir a produção de alimento