O ULTIMO EXAME

RESUMO
A obra “O Ultimo exame”, já na sua introdução, convida-nos a conversão, fazendo um apelativo ao evangelho, que reverencia o amor ao próximo. Diante disso, o autor levanta a questão da opção que Jesus faz pelos pobres, os chamados de nawim, ou ainda os puros de coração. Inicialmente, apresenta argumentos que sustentam a tese de que seria impossível, ter acesso ao reino de Deus, sem a partilha de si, “Nenhum de nos foi criado para si mesmo, mas para o outro”. Faz apontamentos que atenua a conversão, indo além dos aspectos evangélicos, englobando questões sociológicas e de promoção humana.
Frei Ovídio, considera a necessidade da criação de uma terminologia em relação à pobreza. A mesma consiste e afirma que a pobreza esta diretamente relacionada à “privação de algo”, e que não esta situada somente no campo material. Essa terminologia engloba as mais variadas situações de pobreza. O autor faz uso dos termos indigentes crônicos e pobres eventuais, ambos, empregados, a uma extrema situação de miséria.
No entanto sua argumentação vai além, faz compreender que a pobreza eventual, precede a indigência crônica. Ainda nesta mesma afirmação, o mesmo descreve a indigência crônica tratando-a como uma deficiência mental, consequente de situações que tocam o fator da dignidade, ou ainda da privação do essencial, tal como a alimentação, a educação entre outros.
Aborda assuntos polêmicos, fazendo menções agressivas porem verdadeiras, intitula o Brasil como indústria da pobreza, inculpando a politica, a saúde, ganhos abusivos, e questiona o ser cristão, dos envolvidos a estas realidades.
Seu escrito não se limita, a analise-sociológica, mas sobre tudo, traz à tona a realidade social dos dias de hoje, pretendendo despertar e proporcionar uma conversão de si para Cristo; “sejam capazes de atos heroicos em favor dos irmãos menores”.
Fiquem certos que uma autentica opção pelos pobres, é uma autentica opção por Nosso Senhor.
Não sejamos cristãos de um evangelho cor de