O SUS Atual e Perspectivas para o Futuro

Trata-se sobre os limites, possibilidades, perspectivas e prognósticos do SUS, abordando sobre as possibilidades e limitações do mesmo, bem como os problemas referentes às discrepâncias entre o que ele é e o que ele deveria ser.

Não há duvidas que o SUS necessita de adequações e aprimoramento para buscar um salto na qualidade ao atendimento à população. Existem diversos fatores que podem colaborar para efetivamente ocorrer este acontecimento.
A realidade do nosso país quando da criação do SUS era um, hoje nossa realidade já é outra, com isto o SUS tem que ir se moldando gradativamente, por exemplo, como ocorrido na reforma sanitária, como a descentralização das desigualdades, com o financiamento tornando-se tripartite, como controle social participativo ativamente nos três níveis de atuação (Municipal, Estadual e Federal), ampliando cada vez mais as discussões sobre a saúde coletiva.
Quando reconhecemos os problemas, juntos pensamos, e nos envolvemos para busca da solução dos mesmos, neste momento começamos a gerar mudanças para o aperfeiçoamento de todo o sistema. O SUS tem nos dias atuais ferramentas para propiciar ajustes, consequentemente possibilitar melhora em seu funcionamento, porém para que ocorra a grande transformação para um real aprimoramento, para que aconteça o salto de qualidade na assistência de uma forma real que garanta a equidade, integralidade e universalidade que todos nós desejamos e esperamos que ocorra o mais breve possível e de forma real, é necessário algumas questões primordiais.
O modelo e forma de financiamento, onde o Governo Federal possa investir de forma rápida e menos burocrática, que seja garantido no mínimo 10% do PIB para a saúde, pois hoje o critério adotado hoje gira em torno de 6,5% o que esta impossibilitando o funcionamento efetivo do sistema, pois os Estados têm por obrigação investir o mínimo 12%, e os municípios 15%, porém esta ocorrendo o estrangulamento na ponta, ou seja, os municípios estão sobrecarregados e