O STREET DANCE COMO LINGUAGEM EDUCACIONAL: UMA FERRAMENTA EM PROL DO DESENVOLVIMENTO GLOBAL DO EDUCANDO.

O STREET DANCE COMO LINGUAGEM EDUCACIONAL: UMA
FERRAMENTA EM PROL DO DESENVOLVIMENTO GLOBAL DO
EDUCANDO. Caroline Guimarães Martins Valderramas1

RESUMO
Partindo da vivência de dez anos de trabalho tendo o Street Dance como um aliado educacional, a pesquisa em questão desenvolveu-se centrada em como a Dança, aqui o estilo e técnica Street Dance, despertou o aprendizado de alunos do ensino fundamental para uma nova forma de desenvolvimento motor, cognitivo, social, artístico; enfim: global do educando. Baseando-se em pesquisas e vivências nas áreas de Educação,
Educação Física, Artes e Dança, fez-se uma análise de como a participação do aluno no
Street Dance - em aulas práticas e teóricas extracurriculares, festivais e apresentações, pôde contribuir para ampliar os conteúdos adquiridos para uma formação global. Se houve mudanças comportamentais (positivas e/ou negativas), autopercebidas e percebidas por familiares; além de investigar o olhar da instituição escolar onde foi desenvolvido o trabalho sobre a relação aluno x pais x escola. Tendo sido desenvolvidas as atividades em um grupo de quatro anos de existência (Grupo avançado composto por adolescentes), por intermédio de entrevistas informais: a) Em grupo para os educandos;
b) Particular com cada casal de pais ou responsáveis; e c) Em equipe com a direção pedagógica, pôde-se concluir, que a atividade de Dança em questão está presente no contexto habitual dos alunos, na mídia, no estilo de vestimenta de muitos deles; é algo de grande interesse facilitando-o como ferramenta educacional em diversos aspectos: formação global; ampliação das capacidades de interação social e afetiva; desenvolvimento de capacidades motoras e cognitivas. Quando realizada de forma lúdica e não competitiva torna-se um agente de formação e transformação, possibilitando oportunidades de humanização e integração, aumentando a auto-estima.
Cabe ao professor assumir a responsabilidade de saber “criar” um ensino que