O Sentimento da Infância

957 palavras 4 páginas
O Sentimento da Infância
As Idades da vida

Criança pequena com agenda lotada. A televisão que se transforma em babá. Os pais ausentes. Carinho transformado em objeto. O tamagoshi e a afetividade objetificada, estes são apenas alguns dos fragmentos que compõem o contexto da infância contemporânea, Além desses, pode-se citar a cultura do consumo que, através da publicidade, descobriu a criança sozinha em casa, mandando nos pais.

Para entender, entretanto, o lugar social que a criança ocupa na sociedade não se pode analisar tais fragmentos de forma isolada. Isso porque cada época irá proferir um discurso que revela seus ideais e expectativas em relação às crianças, tendo esses discursos consequências constitutivas sobre um sujeito que está em formação. A intenção, então, é revelar as transformações e orientações dos modos de "ser" da infância ao longo dos tempos, para, a partir do conceito histórico, analisar, através dos instrumentos teóricos e estatísticos, a experiência da criança em seus contatos iniciais ou não com sua sexualidade no mundo contemporâneo que a influência.
A primeira questão que se destaca diz respeito ao "não lugar" que, durante anos, a criança ocupou. Na Idade Média, não havia uma separação clara entre o que seria adequado para crianças e o que seria específico da vivência dos adultos. Ele chegou a essa conclusão através do estudo da iconografia da era medieval até a modernidade, com a qual observou as representações da infância na Europa Ocidental, especialmente na França.

O texto mostra que as crianças recebiam tratamento diferenciado apenas nos primeiros anos de vida, enquanto ainda dependiam diretamente dos cuidados das mães ou das amas. Desta forma, essas crianças passavam de um desmame tardio para o mundo dos adultos, onde a transmissão do conhecimento acontecia por intermédio do convívio com os mais velhos e com outras crianças, não sendo restrito aos familiares. Os pequenos aprendiam os ofícios observando,

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